domingo, 2 de dezembro de 2007

POESIA DA POETISA DOS VENTOS - DETH HAAK

“A FLOR DO LÁCIO”

Surgem como eu novos poetas,
Dos velhos Bardos a se recordar
Bordados em verves descritas,
A Flor do Lácio não conspurcar...

Camões Bocage quimeras letras,
Na língua mater, por ai a recitar...
Semens que abrolhados nas gretas
São gêmulas alouradas do recriar.

Poetizo nesse tempo a língua
Mãe, o Português de além mar!
Adorno dos fados, sem trégua
A Flor do Lácio verso a propagar...

Que dimanado a poesia moderna
Clama meu ser o verbo contestar
Seguindo a verve apregoando plena
Os dicionários a manusear...

Ao minutar antigas confrarias
Teço entremeando vento a bradar
A semântica própria sem orgias
Abarcando a língua pátria a exaltar!

Estros que rajando magias
Das Dunas enlevadas ao ar,
Seguem propalando as poesias
Sem a flor de o Lácio trucidar!

“A Poetisa dos Ventos”
Deth Haak
Cônsul Poeta Del Mundo – RN
SPVA-RN
AVSPE
UNEGRO

Nenhum comentário:

Postar um comentário

Teremos o maior prazer em receber seu comentário.