CARLOS EDUARDO ALVES, UM PREFEITO DO BEM
Por Flávio Rezende*
Tenho caminhado muito por Ponta Negra, serpenteando meu corpo por entre suas ruas, observando as casas, os seres passantes, celebrando a natureza na orla e, nesta convivência mais profunda que ando tendo, observo a urbanidade, saudando com efusiva alegria algumas melhorias que tenho percebido em equipamentos públicos, em algumas partes deste bairro tão querido.
As presentes letras aqui eternizadas não se constituem peça publicitária de campanha política, nem foram encomendadas sob medida para inchar egos, pois quem me conhece sabe ser totalmente desnecessário tanto um, quanto outro quesito, uma vez que não preciso utilizar estes artifícios por ser financeiramente bem resolvido e profissionalmente independente.
Conheço o prefeito Carlos Eduardo Alves, pois com ele tive a oportunidade de estabelecer diálogo e construir ao longo dos anos uma amizade educada e carinhosa. No tempo dos blocos de elite, nos antigos carnavais de nossa amada terra Natal, estávamos sempre por perto, trocando cumprimentos, mas nos aproximamos mais no tempo da academia, pelo fato de ter me tornado muito amigo do seu irmão José Luiz Alves, o Dadá, companheiro de juventude e dos tempos de Salesiano e de jornalismo na UFRN.
Foi por ai que tive os primeiros encontros com nosso prefeito, com ele deputado iniciante e eu um buscador espiritual. Vez por outra batíamos um papo esotérico num restaurante natural localizado no centro da cidade. O tempo passou, virei repórter de TV e colunista de jornal e, vez por outra, o entrevistava, pois Alves sempre se destacou com apresentação de projetos importantes e moralizadores para nossa cidade.
Pois bem, o conheço e todos em Natal sabem de sua índole boa, ser humano que nunca esteve envolvido em escândalos até o presente momento e que aparentemente, veio ao mundo para cumprir uma missão importante e histórica para nossa cidade.
Pensei em escrever este artigo quando passei diante de uma obra da prefeitura em Ponta Negra, com forte apelo ecológico. Ai comecei a pensar nas obras que ele tem feito neste sentido, na posição intransigente em defesa da paisagem limpa da cidade, tomando posições contra grandes grupos econômicos, indo até de encontro a um paradigma de que quase todos os gestores gostam de ajudar esses grupos, para benefícios pessoais presentes e futuros.
Carlos Eduardo assumiu posições que vão ter reflexos históricos para nossa cidade. Construiu equipamentos e reformou praças como ninguém. Não fez política fora de hora, se indispondo muitas vezes com diversos jornalistas, que o assediavam insistentemente em assuntos desse naipe, mesmo distante ainda do atual pleito.
O prefeito trouxe a luz novos gestores públicos como Raniere Barbosa e, valorizou nossa cultura, abrindo a Capitania para o excelente Dácio Galvão, pessoas sérias e queridas, que também merecem aplausos de minha parte.
Tudo que escrevo é fruto de minhas observações. Não sou dono da verdade e todos os fatos e personagens citados devem ter seus defeitos também, inclusive o prefeito, afinal até o PT sabe hoje como é difícil ser administrador, tendo a vida tantas facetas e todos os problemas várias nuances. Agradar a todos, dar aumento a todos, consertar tudo, é pura utopia.
O que fica para meu coração, é que nosso atual prefeito trabalha com amor e com afeto para tornar nossa paisagem mais limpa, nossa cidade mais humana e seus habitantes mais felizes.
Como gestor se posicionou a favor de Natal. Como político habilmente fez de Fátima Bezerra a candidata do seu grupo, numa vitória pessoal sem precedentes, uma vez que foi preciso uma costura dificílima para construir a atual coligação. Como amigo não tenho o que reclamar. Trata-me educadamente, respeitosamente.
Como ser humano é também uma alma boa, uma pessoa do bem, a quem agradeço, em nome de todos que pensam como eu, por uma gestão tão importante e salutar.
Se vai ser governador não sei, mas que leva consigo a marca de uma administração admirável, isso leva, o credenciando a continuar na vida pública, para dar andamento a projetos moralizadores, reformadores, modernizadores, mas que tenham em sua alma, sempre, a humanidade, pois nada sem o gostoso perfume do bem, enobrece o espírito e promove a evolução de tudo e de todos.
* É escritor e jornalista em Natal/RN (
escritorflaviorezende@gmail.com)