Os primeiros a pisarem o território do atual Município de Apodi teriam sido Alonso de Hojeda, almirante de Espanha, e seus companheiros de viagem: João de la Cosa e Américo Vespúcio, que chegaram à desembocadura do rio Apodi no dia 24 de junho de 1499, tomando estas terras o nome de Missão de São João do Apodi. Por mais de século e meio ficaram estas terras abandonadas. A colonização na "Ribeira do Apodi" tivera início, com a concessão de sesmarias, em 19 de abril de 1680, aos irmãos Manoel Nogueira Ferreira e João Nogueira, que ali se estabeleceram com fazendas agropecuárias. Na vigência da "Sublevação Geral" dos índios potiguares e tapuias (1687-96), os irmãos Nogueira e seus familiares foram obrigados ao abandono de suas propriedades, só regressando anos depois, sendo Manoel Nogueira nomeado capitão-mor. As terras do Apodi foram bem exploradas e o local experimentou vivo surto de desenvolvimento, devido à catequese dos índios paiacus, aldeados na "Aldeia do Apodi", que foi núcleo originário da atual cidade. Em 1761, foi extinta a Missão do Apodi, transferidos os índios, criada a Freguesia das Várzeas do Apodi, com sede na antiga missão. O Município surgiu em 1833, desmembrado do de Portalegre.
Formação Administrativa
A criação do Distrito data de 1766. O Município, criou-o, com território desmembrado de Portalegre, a Resolução do Conselho do Governo da Província, de 11 de abril de 1833, confirmada pela Lei provincial n.° 18, de 23 de março de 1835. Apodi obteve foros de Cidade pela Lei provincial n.° 988, de 5 de março de 1887. É sede de Comarca, com 2 termos: Apodi e Itaú.
Fonte: Biblioteca IBGE
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