Há o Natal frio, o Natal quente,
Frio de carências, frio de amor
Quente no bom clima trópical,
Frio nas desigualdades sociais
Frio no Ocidente rico de valor
Quente de egoísmos ocidentais
É Natal e eu peço aos corações:
Sejam quais forem as não raças
Os humanos credos e religiões
Cantemos em todas as praças
Com música e amor nos corações
Que enquanto houver desgraças
E as diferenças entre as nações
Não há Natal com divinas graças
Com fome e misérias para milhões
E abastança, desperdício e chalaças
Nas mesas fartas de egoismos foliões
E decretemos sem mais trapaças
A União de todas as Constituições
E o Novo Mapa Mundis sem raças
Sem fronteiras e sem desuniões
Onde se cante em todas as praças
A glória a um Novo Hino Universal
De um só povo e não mais raças
Unidos pela paz e solidariedade real
Partilhando igualmente o progresso
A Liberdade e o amor à Terra, por igual
Abracemos num grande amplexo fraternal
Toda a gente, jovens, velhos e crianças
Que a única raça é por inteiro a humanidade Ergamos uma enorme ponte de aço, colossal
Unindo todos os que sonham e têm esperanças
Na força da União Universal da Solidariedade
Em toda a parte, de Natal frio ou Natal quente
Ergamos a taça da esperança que é possível a paz
Da esperança que haja mais amor e fraternidade
Da esperança do que muitos e cada um pode e faz
Possa multiplicar mais exemplos de Fraternidade
Então haveria um só Natal, e só quente, de amor
Porque se construiria, enfim, por toda a gente
Uma Globalização da Solidariedade Multicolor
Carlos Morais dos Santos
Cônsul do M.I. Poetas Del Mundo
Escritor ensaísta, poeta, fotógrafo
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