sábado, 26 de dezembro de 2009

NATAL FRIO, NATAL QUENTE

Há o Natal frio, o Natal quente,

Frio de carências, frio de amor

Quente no bom clima trópical,

Frio nas desigualdades sociais

Frio no Ocidente rico de valor

Quente de egoísmos ocidentais


É Natal e eu peço aos corações:

Sejam quais forem as não raças

Os humanos credos e religiões

Cantemos em todas as praças

Com música e amor nos corações

Que enquanto houver desgraças

E as diferenças entre as nações

Não há Natal com divinas graças

Com fome e misérias para milhões

E abastança, desperdício e chalaças

Nas mesas fartas de egoismos foliões


E decretemos sem mais trapaças

A União de todas as Constituições

E o Novo Mapa Mundis sem raças

Sem fronteiras e sem desuniões


Onde se cante em todas as praças

A glória a um Novo Hino Universal

De um só povo e não mais raças

Unidos pela paz e solidariedade real

Partilhando igualmente o progresso

A Liberdade e o amor à Terra, por igual


Abracemos num grande amplexo fraternal

Toda a gente, jovens, velhos e crianças

Que a única raça é por inteiro a humanidade Ergamos uma enorme ponte de aço, colossal

Unindo todos os que sonham e têm esperanças

Na força da União Universal da Solidariedade


Em toda a parte, de Natal frio ou Natal quente

Ergamos a taça da esperança que é possível a paz

Da esperança que haja mais amor e fraternidade

Da esperança do que muitos e cada um pode e faz

Possa multiplicar mais exemplos de Fraternidade

Então haveria um só Natal, e só quente, de amor

Porque se construiria, enfim, por toda a gente

Uma Globalização da Solidariedade Multicolor



Carlos Morais dos Santos

Cônsul do M.I. Poetas Del Mundo

Escritor ensaísta, poeta, fotógrafo

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