Foto: Marcelo Oliveira
Em tempo de Paz.
Contemplo o presépio na noite silenciosa
Onde simplesmente a estrela cadente brilha
Do ocidente ao oriente...
Vejo os homens de boa vontade
Fazerem renascer o irmão que vive
Nos corações clementes da humanidade
E repensando as dores do mundo,
Revejo as muitas crueldades
Circundadas no quadrante telúrico.
E assim, crucifico a injustiça,
Causada pela guerra que nos assola
Sentindo cravar na ira, os espinhos
Das flores já sem corolas...
Oro, contemplando da noite silenciosa
O céu que cobre de nuvens
O brilho ofuscado de meus olhos
Que as lágrimas embaçam.
Então é Natal...
Felizes... Só os que têm pão pra repartir!
Pinto a cena da manjedoura em um viaduto
Fétido onde vivem os deserdados de amor
Órfãos da boa sorte
Esboçando nas marquises a ultima ceia
Dos que sepultaram os sonhos,
Dormitando nas calçadas do desalento
E ao final, assino esse verso,
Com a palha de telhados desprovidos
De colunas que os sustentam;
Pedindo ao menino Deus
Não deixar morrer em nós a esperança
De divisar a igualdade e a fraternidade
Adentrando no orbe da boa nova
A iluminar os homens, em tempo de Paz...
Feliz Natal pra todos!
24/12/2009
Deth Haak
“A Poetisa dos Ventos”
Sociedade dos Poetas Vivos e Afins do-RN
Cônsul Poeta Del Mundo – RN
Círculo Universal dos Embaixadores da Paz
Geneve-Suiça
Em tempo de Paz.
Contemplo o presépio na noite silenciosa
Onde simplesmente a estrela cadente brilha
Do ocidente ao oriente...
Vejo os homens de boa vontade
Fazerem renascer o irmão que vive
Nos corações clementes da humanidade
E repensando as dores do mundo,
Revejo as muitas crueldades
Circundadas no quadrante telúrico.
E assim, crucifico a injustiça,
Causada pela guerra que nos assola
Sentindo cravar na ira, os espinhos
Das flores já sem corolas...
Oro, contemplando da noite silenciosa
O céu que cobre de nuvens
O brilho ofuscado de meus olhos
Que as lágrimas embaçam.
Então é Natal...
Felizes... Só os que têm pão pra repartir!
Pinto a cena da manjedoura em um viaduto
Fétido onde vivem os deserdados de amor
Órfãos da boa sorte
Esboçando nas marquises a ultima ceia
Dos que sepultaram os sonhos,
Dormitando nas calçadas do desalento
E ao final, assino esse verso,
Com a palha de telhados desprovidos
De colunas que os sustentam;
Pedindo ao menino Deus
Não deixar morrer em nós a esperança
De divisar a igualdade e a fraternidade
Adentrando no orbe da boa nova
A iluminar os homens, em tempo de Paz...
Feliz Natal pra todos!
24/12/2009
Deth Haak
“A Poetisa dos Ventos”
Sociedade dos Poetas Vivos e Afins do-RN
Cônsul Poeta Del Mundo – RN
Círculo Universal dos Embaixadores da Paz
Geneve-Suiça
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