Quando a saudade me embala,
o teu nome a repetir,
o silêncio tanto fala,
que não me deixa dormir!
(Carolina Ramos/SP)
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A caridade é virtude,
esperança também é;
só peço a Deus que me ajude
com um pouquinho de fé!
(Celso Caldas/RN)
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2009 > Taubaté/SP
Tema > ALVORADA > M/H.
Com a visão embaciada
e o caminhar pouco ereto,
vejo o esplendor da alvorada
pelos olhos do meu neto.
(Francisco José Pessoa/CE)
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A LUA NUA OLHA A RUA.
– Mª de Fátima Carvalho/RN –
A lua nua
Sem nuvem alguma
Simplesmente linda
Clareia a rua
Que triste estar a chorar
Também tão nua
A paz se foi...
O silêncio reina...
E o medo vaga...
A espantar
Quem vestia a rua
Mas a lua nua!
Não vai deixar a rua.
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Uma carícia envolvente,
quando no peito se inflama,
transforma-se em chama ardente
no coração de quem ama!
(Ademar Macedo/RN)
...E Suas Trovas Ficaram:
É uma verdade e parece
que se tornou popular:
a gente primeiro esquece
para depois perdoar.
(José Firmo/PE)
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No final todo homem fica chato
além disso cansado e tão caolho,
precisando de lente em cada olho
e urinando no bico do sapato;
o culpado é o tempo que é ingrato
que só faz todo homem decair,
e numa vala de dor submergir,
soluçar com saudade do passado;
se a velhice é um crime, tem culpado
sei quem é, mas não tem como punir.
(Rogério Meneses/PB)
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S O L.
– José Ouverney/SP –
Desmaia a tarde e a sorrateira brisa,
varanda a dentro, lépida e frugal,
a beliscar meu peito sem camisa
vai desenhando um gesto sensual.
Em lenta despedida o sol desliza,
jorrando sangue sobre o bambual,
e a lua acende a lâmpada, indecisa,
tremeluzindo sobre o meu quintal.
Um pouco mais de espera e surge a noite
a casa, de repente, tão vazia,
desperta a minha lúdica ansiedade;
e o beliscar da brisa vira açoite,
notadamente quando a nostalgia
bate no peito...e acorda esta saudade!...
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