segunda-feira, 12 de abril de 2010

SEM BLASFEMAR PELA POETISA DOS VENTOS DETH HAAK


Oh! Cristo Redentor, desce os seus braços;
Pois os meus estáticos já não conseguem
Abraçar almas que pro céu agora seguem
Sem que seus braços estendesse abraços,

Se é que sentes o que meus irmãos sentem
Quando te olham no Corcovado abrindo braços
Amealhando sobras de seus frágeis barracos
Sentindo a dor angustiar pelos que partem.

Perdoe ó Cristo, o calvário que aqui perdura
Baixo a terra, e ao que de mãos e pés calejados
Buscam a ti, enquanto vida, na lama se procura.

A espera de te encontrar nos lixões alagados
Ou entre os escombros de uma cova impura
Na multidão ,ou nesses versos ora chorados.

Deth Haak
" A Poetisa dos Ventos"
Sociedade dos Poetas Vivos e Afins do -RN
ATRN
Embaixadora Universal da Paz

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