sábado, 11 de setembro de 2010

ENTREVISTA DO POETA MC GARCIA NA BIENAL DO LIVRO


AMIGOS SÃO ESTRÊLAS...






Uma das melhores coisas que a Bienal nos viabiliza são as oportunidades de conhecermos pessoas especiais que passam a fazer parte do nosso mundo, o mundo da poesia...
Amigos queridos que até então conhecíamos apenas através do mundo virtual e que
através do passaporte da poesia entram para o mundo real!
Conheci muitas pessoas especiais, na verdade, todos são especiais, pois tomos somos
seres únicos e perfeitos diante do criador, porém são os momentos vividos que aproximam as pessoas e a mágica da amizade acontece!
A Má, é uma dessas pessoas, que mesmo à distância mantemos uma amizade próxima; assim como outros que já passaram por esta sala de chá e poesia!
Aos poucos venho trazendo neste espeço pessoas que conheci neste mundo virtual,
mas que são reais em nossas vidas...
Hoje apresento aos amigos da Blogosfera Mauricio Cardoso Garcia, ou MC Garcia como gosta de ser chamado e é conhecido. Tivemos a oportunidade de nos conhecermos ao vivo e em cores na XXI Bienal Internacional do Livro.

MC Garcia nasceu em natal, Rio Grande do Norte, em 19 de junho de 1961. Professor, Poeta, Filósofo, Contista, Militar de Nicles; tem seis livros publicados (Dendroclasta, Paradoxo Euniversal, Povarejo, Bisaco de Pensador Mais Uma Ruma de Ideia e Povarejo em Dobro e Crônicas de Uma Crônica Vida).

Perguntei à Maurício o que representou para ele ter participado da XXI Bienal do Livro, abaixo
o depoimento dele:

Para mim foi muito importante, visto que me era um sonho que vinha alimentando há algum tempo; já havia estado em outrora apenas como visitante, na década de oitenta quando morei em Sampa.
Para mim representou um momento inusitado e ímpar na minha vida e na vida daqueles que realmente gostam da literatura e acima de tudo do prazer de ler, e e isto nos é de suma importância
para ampliar os nossos conhecimentos, como também, uma oportunidade de nos expor através das nossas obras para que outros possam vie a avaliar. É isso, que acredito.

Maurício, o que é ser poeta pra ti?

Ser poeta é ser distinto, às vezes ignorado, não compreedido, louco, egocêntrico, mas acima de tudo é ser livre e ousado para sonhar e dizer tudo que sente e que as vezes também não sente, mas que pensa de forma quão racional que chega a ser mal interpretado diante de alguns sistemas (ou cabeças) fechados (as)

Na tua visão, como é ser poeta neste mundo onde a poesia está perdida e esquecida nas prateleiras?

Ser poeta só é bom para quem é verdadeiramente poeta não levando em conta esta realidade do sucesso ou insucesso, acredito que para o poeta o ato de escrever já lhe é uma grande satisfação e realização. Certamente, não é de hoje que a poesia, acima de tudo no Brasil, tem sofrido esse descaso cruel. Os "grandes poetas" brasileiros não viviam propriamente da arte poética, mas de um outro ofício distinto, geralmente funcionários públicos. Para mim a poesia surge antes de tudo isso e o sucesso é apenas uma consequência.

Tens algum livro no forno?

Sim, tenho vários livros. Estou trabalhando um romance autobiográfico, para lançar em 2012, se Deus quiser. Tenho uns três livros de crônicas e contos já prontos a qualquer momento podem sair do prelo, intitulados (VEVE e LUCINA / CINCO CONTOS REAIS / SÍTIO SANTA MARAVILHA) e muitos outros.

Qual o supra sumo dos teus livros?

Trato em meus livros das coisas do mundo (social, político, amoroso, racional) acredito que seja isso.

Palavras de MC. Garcia:

Verdade, justiça e amor, muito amor no coração da humanidade e acima de tudo no meu.

Hora de tomar chá e saborear os poemas do nosso amigo poeta MC Garcia!





Poemas de MC Garcia
Do Livro Paradoxo Euniversal.









CONFESSO QUE SOU SONHO

Senti todos os meus sonhos
Possíveis e impossíveis
Possíveis Pelo que sou e sinto...
Impossíveis Pelo que escrevo e penso...

Confesso que não vivo. SOnho...

Sonhei todas as vidas para me tornar sonho
Desta realidade puramente utópica...

Confesso que sou sonho
Porque sinto.

Recados para Orkut



O SENTIR

Quando te vi
Em algum lugar do vindouro
A minha utopia me dizia
Em meu devaneio
Que eras real
E o meu afã
Tão logo se concretizou
Te encontrei
Quando não te procurava.
Mas o meu sentir
Em algum lugar do pretérito
Já havia edificado o teu ser.

Antes do antes
O existir.
Depois do depois
O sentir...
Após a eternidade
Seremos infindos
No sentir do Nosso SENTIR.




FONTE: www.rosanazul-rosana.blogspot.com/
e-mail: garciamc2001@hotmail.com
http://mcpoe.garcia.zip.net/

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