Lágrimas, fuga das águas
por um riacho inclemente
que numa enchente de mágoas
inunda o rosto da gente!
Essas gotas maculadas,
itinerantes no rosto,
são as lágrimas magoadas
que dão vida ao meu desgosto.
Lágrimas, um rio d’água,
que desde a sua nascente
traz uma enchente de mágoa
que afoga os risos da gente...
Quando de um amor me aparto,
em tristezas me esparramo:
bebo sozinho em meu quarto
as lágrimas que eu derramo!
POETA ADEMAR MACEDO
Nenhum comentário:
Postar um comentário
Teremos o maior prazer em receber seu comentário.