Aconteceu ontem a noite no
SALÃO DE FESTAS DO CONDOMÍNIO PORTINARI
a solenidade de posse da nova diretoria da SPVA/RN
Veja alguns flashes e o discurso de posse do novo presidente daquela instituição
poeta Maurício Garcia.
Boa sorte!
Prezadas poetisas e prezados poetas, amigos e parentes convidados, agradeço ao Nosso Bom Deus e a todos que reservaram seus miríficos tempos para aqui estar.
Há certas coisas na vida que não contamos, mas que podem acontecer, no entanto, estamos sempre abertos a essas adversidades, digo, adversidade no sentido da coisa boa em que enaltece o nosso espírito e acaricia o nosso ser, esse é o exemplo de hoje estar aqui. Certamente, a minha disponibilidade, sapiência no universo da cultura e acima de tudo a consciência de cada um, que em sua consideração, me deu seu voto, corroboraram demasiadamente para este acontecimento quão importante.
Então, imbuído deste trinômio: disponibilidade, saber e cultura, acredito que estarei a disposição para buscar fazer o melhor e desenvolver as coisas pertinentes a essa instituição cultural que é – SPVA-RN
Bem sei de que os desejos dos que edificam essa casa denominada SPVA são aflorados naquilo que fazem com maestria e gozo dentro dos seus estilos próprios, certamente, com respeito e zelo iremos juntos desenvolver o que é de mais salutar para o crescimento dessa instituição cultural.
Assim sendo, considero a SPVA um Habitat Multicultural, porque nele permeiam as mais diversas correntes e estilos literários, bem como, a mais eclética forma de arte que uma Sociedade de Poetas, até então, já pode abrigar, isto é, de forma quão complexa, diversa, múltipla que só o abençoado Sistema Democrático é capaz de abarcar com tanto equilíbrio, moderação e sabedoria.
A bem dessa realidade existente é que nesta Sociedade de Poetas, pode-se dizer, reina um certo Humanismo Artístico recheado de admiração mútua entre confrades e confreiras, isto é, em nome do fazer poético, porque aqui é uma sociedade aberta, onde todos são acolhidos enquanto humano ativo em seu potencial artístico, na música, na literatura de cordel, no conto, na crônica, no causo, na arte cênica, na arte plástica, ou seja, na sua importância ou desimportância de existir como arte até que, um dia, tenha o seu reconhecido valor, como sempre acontece com muitos artistas contemporâneos, enquanto vivos.
E, como um paradoxo perfeito que não contradiz nem nega, pelo contrário, mas que une e equilibra; a SPVA tem suas características próprias por ser uma entidade impar, dinâmica e diferente de todas as escolas literárias já existentes em nossa sociedade brasileira, ouso em dizer isso, porque ela se abre para todas as tendências, correntes e gostos. Não há espaço para o sectarismo, pois, se assim houver, terminará isolado, sozinho com seu potencial irrefletido; todos são bem-vindos, todos os grupos pertencem à Sociedade dos Poetas, ou, melhor dizendo, todas as “panelinhas” se encontram aqui porque estão contidas direta ou indiretamente, dentro de uma grande panela, que em outras palavras, atualmente pode ser chamada de globalização. Isto é, sem perder jamais o seu papel institucionalizante e jurídico cultural reconhecido nas instâncias municipal e estadual, por que não há presidente vitalício, pois a cada dois anos se é escolhido, democraticamente, pelo voto direto um novo presidente que pode ser reeleito por mais dois anos, e eis que, no momento de agora, não há uma reeleição, mas um vice-presidente que em breve assumirá, com semelhante filosofia a que já vinha sendo administrada por essa casa.
Assim sendo, urge que a SPVA, a qual vai fazer 14 anos de existência, agora em 12 de junho, se adapte as novas realidades, a priori, revendo seus estatutos, logicamente, através dos trâmites legais instituído por essa Sociedade de Poetas, para que se venha dentre em breve ter a aquisição de sua sede própria, ou, se possível, trabalhar juntamente a outras entidades culturais que também lutam por esse mesmo fim; e desta feita, venha desenvolver linhas que valorizem o artista, no sentido de que eles próprios se apresentem e mostrem os seus potenciais artísticos para a sociedade potiguar, onde para isso, a SPVA venha possibilitar meios e formas para a realização de cursos, oficinas, seminários, festivais, palestras voltadas ao fazer artístico-poético-cultural, dando portanto, o real valor a todos, de que a arte é poder transformador essencial do indivíduo, enquanto ser atuante na sociedade em que vive.
Portanto, agora, neste ensejo, assumo a direção da Sociedade dos Poetas Vivos e Afins do RN – SPVA, por acreditar que irmanados do e no mesmo ideal de conquista e de ética naquilo em que sempre busquei e acredito fazer, certamente iremos atingir o verdadeiro escopo que esta entidade sempre buscou almejar.
“Aquele que quer servir; é preciso vir a ser.” – M. C. Garcia
MAURICIO CARDOSO GARCIA
Presidente da SPVA
Escritora e poetisa Geralda Efigênia
foi a primeira mulher a presidir
a Sociedade dos Poetas.
Fez uma ótima administração
como presidente da SPVA/RN,
passou o cargo para MC Garcia,
proferiu um excelente discurso de despedida
prestando contas de suas ações executadas em prol da
instituição.
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