ONDE ANDARÃO OS POETAS DEL MUNDO?

Onde andarão os Poetas do Mundo que estiveram em Cuba?

Onde andará Ariasmanzo e seus mil anos de amor eterno em busca do canto da palavra magica?
Onde andará Maggy Sepulveda com sua magia de encantar tal quem espera o ninho, a ave, a praia, o mar?
Onde andará Alfredo Apip, com a sua elegância e encanto de príncipe dos Andes, deixando mais limpo e branco os sorrisos do mundo?
Onde andará Michel Charles, de batalhas infalíveis ainda que não possa afirmar ao certo o erro de Descartes?
Onde andará Deth Haak, a poetisa dos ventos que como “concubina de Platão” semeia primaveras?
Onde andará Sara Fracchia, a fada silenciosa, guardiã de nossas almas vaidosas do seus flaches luminosos?
Onde andará Amelia Dalomba com as sílabas vorazes de suas eternas fontes?
Onde andará Antonio Gonçalves, o poeta cristalino das gentilezas e da paz, reencarnacionista sem corpo e infinitas almas?
Onde andará Vivi Viana, a poetisa da alegria pura e selvagem, mulher de tantas luas e sóis?
Onde andará Francisco Navarro, com a sua voz de ancestral trovador, poeta maior, inventor do espelho da alma?
Onde andará Bertha Lucia, a virgem de Chihuahua, promessa eterna do verbo amar?
Onde andará Leonel Ramirez, e seu coração em delírio de sonhos numa refrescante quinta estação?
Onde andará Cyro Mascarenhas e sua sensatez e sabedoria de mestre sócio politico?
Onde andará Kiuder Torres, o doce e bárbaro poeta balomano desobecendo pressagios?
Onde andará Yuricel Zaldivar, a formosa poetisa protetora de signos incansáveis e múltiplos?
Onde andará Emma Ramirez com os seus olhos de águas celestes e rios subterraneos circulando entre os seus dedos?
Onde andará Isabel Perez poetisa jazz devoradora dos relógios do mundo?
Onde andará Isidra Dela Vega Lafaurie, poetisa do eros atlantico e pacifico, Yemanjá, deusa do mar, de beleza e fulgor?
Onde andará John Jairo, João Raro, anjo gigante, poeta Nefilin com o perfume das letras de Borges e Neruda?
Onde andará Marleny Londres Cobas, guerreira de escudo e lança, arco iris de Baracoa entre o mar e a montanha?
Onde andará Rafael Proenza, com os seus retratos insulares de versos?
Onde andará Lucia Cano com a sua vigilia das estrelas?
Onde andarão afinal estes Luminosos Dadivantes que a ilha de versos me presenteou vindo das esquinas da Via Láctea?
Que o Grande Arquiteto lhes confie sempre o esquadro e o compasso para as suas divinas grandes obras!
Beijos nos vossos corações
Saudades!
Nil Lus

http://www.nil-lus.com