quinta-feira, 17 de janeiro de 2013
INTRODUZINDO FELICIDADE A EXISTÊNCIA
Por Flávio Rezende*
Durante um bom tempo os livros que ensinam a cada um de nós buscar
nas coisas da vida a felicidade, venderam e renderam bons dividendos
para seus autores.
O foco principal, da grande maioria, era o mantra ancorado no tripé:
pensar no que quer, se movimentar para atingir o pretendido e,
perseverar que as leis universais cuidarão do resto.
Num universo de bilhões de pessoas lendo, pensando, agindo e,
perseverando, claro, óbvio, que alguns iam conseguir atingir seus
objetivos. Os relatos dos vitoriosos serviram de matéria prima para os
autores, que reproduziam em livros futuros os depoimentos, pondo cada
vez mais combustão na fórmula, que prosperou por muitos anos em todos
os países.
A questão é saber se no universo de pessoas que passaram a pensar
positivo, uma grande quantidade, naturalmente, não atingiria objetivos
na vida, sem necessariamente utilizar as porções mágicas sugeridas.
Confesso que durante muito tempo utilizei estes mecanismos e, como
sempre fui muito ativo, obtive muitas vitórias, a saber: quis ter uma
casa na praia e construí três na Pipa. Num determinado momento de
minha vida quis abandonar vícios que atravancavam meu progresso
espiritual e profissional e, consegui. O sonho de casar e ter filhos
passou até um pouco da conta e, sou casado, tenho filhos maravilhosos,
além de ter adotado um recentemente.
Minhas vitórias pessoais continuaram com a construção e funcionamento
da Casa do Bem, a publicação dos atuais 22 livros, a construção de
unidades habitacionais que alugo, viagens diversas, atividades
jornalísticas em veículos onde gostaria de atuar e mais uma série de
coisas legais que coleciono na presente existência.
Estando hoje nas cinquenta e uma primaveras, filosofo internamente se
todas as conquistas foram frutos dos focos um dia mentalizados, dos
pensamentos que atraíram a atenção das forças divinas e, do
merecimento da conspiração universal a favor de tudo ou, chamando para
cá Caetano Veloso, diria: ou não!
O interessante neste processo de reflexão, que agora passo, é
informar que independente de ser ou não uma coisa ou outra qualquer, o
importante é que pensando, mentalizando em algo que queremos, só estes
processos criativos de visualização, proporcionam prazer.
Isso, por si só, já é motivo suficiente para que eu indique a fórmula
de fixar a meta, pensar positivo a respeito, agir e perseverar. Se
nada acontecer, caro leitor, garanto, você vai sentir muito prazer em
cada momento imaginado, em cada hora viajada e, em cada segundo a sua
meta endereçado.
Apesar de já estar com uma bagagem repleta de realizações, todas
prazerosas, não me canso de pensar em mais coisas boas, confessando a
você, que incluo nos benefícios finais dos objetivos alcançados, a
felicidade de outros seres também.
Será que você me perguntaria como isso acontece? Creio que sim e, já
me apresso em responder: se você realiza um trabalho, digamos
literário, que um dia possa ter alcance mundial, chegando a muitas
pessoas, no fim, o seu sucesso, vai ser a felicidade de todos que
tendo acesso em vários países a uma mensagem positiva, serão
beneficiados com letras que revelam entusiasmo pela vida, com frases
que explodem felicidade com o ato de ser útil, com mensagens positivas
e, com depoimentos reais de que a vida é maravilhosa e devemos estar
nela com palavras e ações, sempre em harmonia.
Faça o teste: escolha o caminho, pense nele com carinho, visualize
etapas e o fim da meta e, mãos a obra, se ponha em movimento. Se no
fim você ainda estiver no mesmo lugar, ao menos, como afirmo com
certeza, naqueles momentos de devaneios, foi feliz e se isso ocorreu
por pouco tempo que seja já valeu ter fechado os olhos e ter imaginado
algo de bom para você.
* É escritor, jornalista e ativista social em Natal/RN
(escritorflaviorezende@gmail.com)
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