PODY – Apodi!
Por William Lopes Guerra
Cidade rica por natureza, bela e de povo encantador, não pode
ficar mais para trás. Vejamos a razão desse assertivo.
Preliminarmente respondamos às seguintes indagações: quantas cidades existem privilegiadas com uma lagoa de três léguas de extensão, dentro da sua zona urbana? Quais os municípios do país, de quaisquer regiões, que possuem um Vale verde, onde em se plantando tudo dá? Onde encontrar um terreno admirável, como a Chapada aqui existente, destacado com provas agronômicas e geológicas tido como o segundo mais fértil de todo o Planeta? Quais cidades têm uma vocação turística igual à nossa? Busquem as localidades, do Oiapoque ao Chuí, que tenham em seus domínios um reservatório igual à Barragem de Santa Cruz? Em que região do Brasil um município, além das riquezas já mencionadas, ainda retenham terras propícias ao cultivo do caju, do feijão e do algodão? E finalmente, quantos são as terras por aí que se vangloriem com a prerrogativa de um lençol freático próprio de água mineral?
Feitas as perguntas, que se responda em seguida. Nós aqui vamos nos ater a comentar o seguinte, que pouquíssimos municípios têm todo esse manancial de abundante riqueza, tudo ao mesmo tempo, em benefício de sua gente. Um ou outro pode possuir um Vale, um Açude, um Parque Arqueológico, mas todos os bens naturais mencionados acima e de uma só vez achamos que nenhum.
E por que não fazer mais uma indagação? Como é possível, cidade com mais de 300 anos de existência, há quase 200 anos que foi elevada à categoria de município, ainda padece de um desenvolvimento à altura das suas potencialidades?
Pois ainda não temos saneamento básico; a zona urbana não é servida completamente com pavimentação; muitos Órgãos governamentais, que por cá prestavam serviços, mudaram-se para outros centros por falta de incentivos; ainda não proporcionamos aos nossos jovens um Campus Avançado de alguma Instituição de ensino Superior; o trânsito de nossas ruas é uma lástima; a infra-estrutura deixa a desejar; também, ainda, não fazemos pequenas cirurgias médicas em nosso hospital, aliás, só temos uma unidade desse porte; nosso Fórum não funciona a contento, pois a despeito da instalação de três Varas judiciais, não temos um Juiz ocupando qualquer uma delas; e, para completar a nossa preocupação, há uma verdadeira falta de interesse no zelo pelo que ainda restou de pé.
Então, em sendo assim, feitas tais ponderações e indagações efetuadas, cada qual já pesquisou e obteve suas respostas, falta à derradeira pergunta a mais importante: por que isso acontece? Podemos nos dar ao luxo de responder sem maiores problemas: ausência de decisão política, pouco interesse pela coisa pública. Só isso.
Mas chegamos ao século XXI. Apodi desponta como um grande centro de desenvolvimento e necessitamos de dirigentes interessados para que isso seja acelerado. Porque já temos quatro agências bancárias: Banco do Brasil, Caixa Econômica, Banco do Nordeste e Bradesco. Um Sindicato Rural forte. Indústrias se instalam por mero imperativo. Grande número de jovens apodienses cursa o 3º grau. Temos um Centro de ensino de bom nível, o IEFE. Já a cidade cresce, embora desordenadamente. Nesse particular, tudo deixa muito a desejar. Os loteamentos ilegais, construções de residências fora dos padrões mínimos exigidos e abre-se ruas e avenidas totalmente sem se observar o Plano Diretor da cidade.
Não se pode culpar o passado para justificar o presente. O importante é que, daqui para frente, as coisas se consertem e haja uma melhor ordenação do crescimento da cidade, desde a colocação de um simples quebra-molas nalguma rua (que há legislação específica para isso) até a abertura de uma avenida que, por mais que não se deseje, tem que seguir os padrões mínimos exigidos (estão abrindo ruas em nossa Apodi compostas de apenas treze casas!) E ainda por cima pegada uma na outra, totalmente inademissível.
Por essas e outras foi que resolvemos escrever esse alerta. Que se tenha vontade política. O mínimo de competência. Racionalidade na observação da lei. Pensar mais no município e no bem-estar do seu povo. Quebrar paradigmas ultrapassados. Olhar para o futuro, não retroceder tacanhamente. Porque Pody – que significa “pedra firma”, “rocha”, está acima de quaisquer mesquinharias politiqueiras, e, hoje, Apodi – que ainda conserva o mesmo significado aplicado neste parágrafo, é riquíssimo, belo e atraente, com povo que quer trabalhar e ver sua terra no topo, e se destacando o município entre todos os demais do seu porte.
Tenho dito.
Por William Lopes Guerra
Cidade rica por natureza, bela e de povo encantador, não pode
ficar mais para trás. Vejamos a razão desse assertivo.
Preliminarmente respondamos às seguintes indagações: quantas cidades existem privilegiadas com uma lagoa de três léguas de extensão, dentro da sua zona urbana? Quais os municípios do país, de quaisquer regiões, que possuem um Vale verde, onde em se plantando tudo dá? Onde encontrar um terreno admirável, como a Chapada aqui existente, destacado com provas agronômicas e geológicas tido como o segundo mais fértil de todo o Planeta? Quais cidades têm uma vocação turística igual à nossa? Busquem as localidades, do Oiapoque ao Chuí, que tenham em seus domínios um reservatório igual à Barragem de Santa Cruz? Em que região do Brasil um município, além das riquezas já mencionadas, ainda retenham terras propícias ao cultivo do caju, do feijão e do algodão? E finalmente, quantos são as terras por aí que se vangloriem com a prerrogativa de um lençol freático próprio de água mineral?
Feitas as perguntas, que se responda em seguida. Nós aqui vamos nos ater a comentar o seguinte, que pouquíssimos municípios têm todo esse manancial de abundante riqueza, tudo ao mesmo tempo, em benefício de sua gente. Um ou outro pode possuir um Vale, um Açude, um Parque Arqueológico, mas todos os bens naturais mencionados acima e de uma só vez achamos que nenhum.
E por que não fazer mais uma indagação? Como é possível, cidade com mais de 300 anos de existência, há quase 200 anos que foi elevada à categoria de município, ainda padece de um desenvolvimento à altura das suas potencialidades?
Pois ainda não temos saneamento básico; a zona urbana não é servida completamente com pavimentação; muitos Órgãos governamentais, que por cá prestavam serviços, mudaram-se para outros centros por falta de incentivos; ainda não proporcionamos aos nossos jovens um Campus Avançado de alguma Instituição de ensino Superior; o trânsito de nossas ruas é uma lástima; a infra-estrutura deixa a desejar; também, ainda, não fazemos pequenas cirurgias médicas em nosso hospital, aliás, só temos uma unidade desse porte; nosso Fórum não funciona a contento, pois a despeito da instalação de três Varas judiciais, não temos um Juiz ocupando qualquer uma delas; e, para completar a nossa preocupação, há uma verdadeira falta de interesse no zelo pelo que ainda restou de pé.
Então, em sendo assim, feitas tais ponderações e indagações efetuadas, cada qual já pesquisou e obteve suas respostas, falta à derradeira pergunta a mais importante: por que isso acontece? Podemos nos dar ao luxo de responder sem maiores problemas: ausência de decisão política, pouco interesse pela coisa pública. Só isso.
Mas chegamos ao século XXI. Apodi desponta como um grande centro de desenvolvimento e necessitamos de dirigentes interessados para que isso seja acelerado. Porque já temos quatro agências bancárias: Banco do Brasil, Caixa Econômica, Banco do Nordeste e Bradesco. Um Sindicato Rural forte. Indústrias se instalam por mero imperativo. Grande número de jovens apodienses cursa o 3º grau. Temos um Centro de ensino de bom nível, o IEFE. Já a cidade cresce, embora desordenadamente. Nesse particular, tudo deixa muito a desejar. Os loteamentos ilegais, construções de residências fora dos padrões mínimos exigidos e abre-se ruas e avenidas totalmente sem se observar o Plano Diretor da cidade.
Não se pode culpar o passado para justificar o presente. O importante é que, daqui para frente, as coisas se consertem e haja uma melhor ordenação do crescimento da cidade, desde a colocação de um simples quebra-molas nalguma rua (que há legislação específica para isso) até a abertura de uma avenida que, por mais que não se deseje, tem que seguir os padrões mínimos exigidos (estão abrindo ruas em nossa Apodi compostas de apenas treze casas!) E ainda por cima pegada uma na outra, totalmente inademissível.
Por essas e outras foi que resolvemos escrever esse alerta. Que se tenha vontade política. O mínimo de competência. Racionalidade na observação da lei. Pensar mais no município e no bem-estar do seu povo. Quebrar paradigmas ultrapassados. Olhar para o futuro, não retroceder tacanhamente. Porque Pody – que significa “pedra firma”, “rocha”, está acima de quaisquer mesquinharias politiqueiras, e, hoje, Apodi – que ainda conserva o mesmo significado aplicado neste parágrafo, é riquíssimo, belo e atraente, com povo que quer trabalhar e ver sua terra no topo, e se destacando o município entre todos os demais do seu porte.
Tenho dito.
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