Ciro José Tavares
Escritor e Poeta
Teus
silêncios noturnos, oh! Bem amada, eram os
meus,
desde o
dia em, apaixonada, lábios nos lábios,
recebeste
de mim os teus primeiros beijos de amor,
doces beijos
guardados nos escaninhos da memória,
invulneráveis
às ações do tempo e da distância.
Ah!
Despedidas ao crepúsculo das tardes estivais,
doíam
como se fossem para sempre
por causa das ruas
diferentes que seguíamos.
porque nos proibiam mãos entrelaçadas.
Ah! Sagrados momentos dos encontros vespertinos,
ah! Saudades das lágrimas
nos olhos neblinando.
Cegos da paixão de jovens
esquecemos a hora e a vez
e foi isso o que nos afastou
e destruiu.
Até que sem dizer adeus,
definitivamente,
Saímos um do outro na busca
de nossas noites de silêncios.
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