segunda-feira, 2 de novembro de 2015

DA MORTE E DA VIDA


                                                                   
    Por Eduardo Gosson (*)
Ao virmos ao mundo desde já sabemos que iremos morrer: constatação científica a nos lembrar que na natureza e na sociedade tudo tem o seu contrário. As culturas, cada uma ao seu modo tem uma maneira diferente de cuidar dos seus mortos. No Egito antigo, dos tempos dos faraós, morrer era uma coisa muito complicada: o corpo era embalsamado e enterrado junto com os pertences do defunto. Os egípcios acreditavam na imortalidade da alma e que, por isso, as pessoas iriam utilizar tudo o que possuíam. Na Índia, geralmente coloca-se o corpo numa fogueira até se tornar cinza. Para os indianos é o início da purificação. E para nós cristão? ´Para nós é a passagem desta vida provisória para a eterna. Nesta não há calendários a nos acompanhar.
Faço esses pequenos comentários para lembrar que hoje, dia 2 de Novembro, é o Dia de Finados, feriado nacional. Reverencio todos os membros da família Gosson que já partiram para o encontro com Deus, entre eles os meus avós (Antônio e Sofia), tio-avô (Abdon e Moisés), pais (Elias e Maria), tios (Hulimase, José, Jamyles, Francisco, Jorge) e Fausto, filho amado que pariu aos 28 anos de idade, deixando-me em estado de completa solidão. Entretanto, hoje quero lembrar dos meus entes queridos recordando os bons momentos que passei em suas companhias, aprendendo com cada um o ofício de viver. 
(*) Eduardo Gosson é Vice-Presidente da UBE-RN

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