A independência do Brasil foi declarada por Dom Pedro no dia 07 de setembro de 1822.
A instalação da Corte portuguesa no Brasil, em 1808, contribuiu para a separação definitiva das duas nações. A abertura dos portos, a elevação da colónia à situação de reino e a criação do Reino Unido de Portugal e Algarves (1815) deram início a um processo que acabaria por se revelar irreversível.
Dom João VI é chamado a Portugal pelas Cortes Constituintes decorrentes da Revolução Liberal no Porto, em 1820. Ele volta, mas deixa no Brasil o filho Dom Pedro como Regente, para conduzir a separação política, caso fosse inevitável.
Pressionado pelas Cortes, Dom João VI chama Dom Pedro a Lisboa. Mas o príncipe regente resiste. Forma-se em torno dele um grupo de políticos brasileiros que defende a manutenção do status do Brasil no Reino Unido. Em 29 de dezembro de 1821, Dom Pedro recebe um abaixo-assinado pedindo que não deixe o Brasil. Sua decisão de ficar é anunciada no dia 9 de janeiro do ano seguinte, num gesto enfático. O episódio passa à História como o DIA DO FICO.
Entre os políticos que cercam o Regente estão os irmãos António Carlos e José Bonifácio de Andrada e Silva, e o Visconde de Cairu, José da Silva Lisboa. Principal ministro e conselheiro de Dom Pedro, José Bonifácio luta, num primeiro momento, pela manutenção dos vínculos com a antiga metrópole, resguardando a autonomia brasileira.
Dom Pedro, convencido de que a separação é irreversível, aceita a independência desde que a monarquia continue. Fora da Corte, outros líderes liberais, como Joaquim Gonçalves Ledo e Januário da Cunha Barbosa, actuam nos jornais e nas lojas maçónicas. Fazem pesadas críticas e defendem total separação da metrópole.
Em 3 de junho de 1822, Dom Pedro recusa fidelidade à Constituição portuguesa e convoca a primeira Assembleia Constituinte brasileira. No dia 07 de setembro de 1822, numa viagem a São Paulo, Dom Pedro recebe novas exigências das Cortes Constituintes de Portugal. Irritado, reage proclamando a Independência do Brasil.
Em 12 de outubro de 1822, é aclamado imperador pelos pares do Reino e coroado pelo bispo do Rio de Janeiro, no dia 1º de dezembro, recebendo o título de Dom Pedro I. No início de 1823, realizam-se eleições para a Assembleia Constituinte da primeira Constituição do Império Brasileiro. A Assembleia é fechada em novembro por divergências com Dom Pedro I. Elaborada pelo Conselho de Estado, a Constituição é outorgada pelo imperador a 25 de março de 1824.
Contra o liberalismo de sectores das elites brasileiras, triunfa o espírito conservador e centralizador de José Bonifácio. “Independência sem revolução” era a expressão usada na época para definir o pensamento do principal conselheiro de Dom Pedro I.
FONTE:WWW.CULTURASEAFECTOSLUSOFONOS.BLOGSPOT.COM
Pressionado pelas Cortes, Dom João VI chama Dom Pedro a Lisboa. Mas o príncipe regente resiste. Forma-se em torno dele um grupo de políticos brasileiros que defende a manutenção do status do Brasil no Reino Unido. Em 29 de dezembro de 1821, Dom Pedro recebe um abaixo-assinado pedindo que não deixe o Brasil. Sua decisão de ficar é anunciada no dia 9 de janeiro do ano seguinte, num gesto enfático. O episódio passa à História como o DIA DO FICO.
Entre os políticos que cercam o Regente estão os irmãos António Carlos e José Bonifácio de Andrada e Silva, e o Visconde de Cairu, José da Silva Lisboa. Principal ministro e conselheiro de Dom Pedro, José Bonifácio luta, num primeiro momento, pela manutenção dos vínculos com a antiga metrópole, resguardando a autonomia brasileira.
Dom Pedro, convencido de que a separação é irreversível, aceita a independência desde que a monarquia continue. Fora da Corte, outros líderes liberais, como Joaquim Gonçalves Ledo e Januário da Cunha Barbosa, actuam nos jornais e nas lojas maçónicas. Fazem pesadas críticas e defendem total separação da metrópole.
Em 3 de junho de 1822, Dom Pedro recusa fidelidade à Constituição portuguesa e convoca a primeira Assembleia Constituinte brasileira. No dia 07 de setembro de 1822, numa viagem a São Paulo, Dom Pedro recebe novas exigências das Cortes Constituintes de Portugal. Irritado, reage proclamando a Independência do Brasil.
Em 12 de outubro de 1822, é aclamado imperador pelos pares do Reino e coroado pelo bispo do Rio de Janeiro, no dia 1º de dezembro, recebendo o título de Dom Pedro I. No início de 1823, realizam-se eleições para a Assembleia Constituinte da primeira Constituição do Império Brasileiro. A Assembleia é fechada em novembro por divergências com Dom Pedro I. Elaborada pelo Conselho de Estado, a Constituição é outorgada pelo imperador a 25 de março de 1824.
Contra o liberalismo de sectores das elites brasileiras, triunfa o espírito conservador e centralizador de José Bonifácio. “Independência sem revolução” era a expressão usada na época para definir o pensamento do principal conselheiro de Dom Pedro I.
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