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Querem proibir Hugo Manso
de dizer quem são seus adversários
Só no Rio Grande do Norte, estado da graça, da gracinha e da desgraça política, onde se resolveu implantar a metodologia política do "tutty-frutti eleitoral", da "filhosofia política" da "Diana do Pastoril", da pasteurização e do embuste total, pode-se querer que a democracia negue a um candidato o direito de falar das suas qualidades e dos defeitos dos adversários. Imaginem o que franceses, gregos, ingleses e norte-americanos, símbolos do liberalismo ocidental, pensariam das suas democracias se Sarkozy, Károlos Papúlias, David Cameron e Barak Obama, não pudessem criticar seus adversários ou se seus adversários não pudessem tecer-lhes críticas. Quem imagina que as eleições de lá são essa coreografia de "passinho do elefante" que não permite nenhuma manobra mais arriscada é um jogo pré-definido, literalmente de cartas marcadas e de "cartas na manga", onde tudo é acertado antes e ai de quem resolver denunciar qualquer um dos "donos" desta capitania hereditária. Até há poucos anos, ainda se podia falar em oligarquia. Agora, não se pode mais falar nisso porque depois que um ex-senador falou que era necessário "dividir para somar", a novela "Laços de família" não acabou mais nesse estado. Parece que tudo se fundiu num só bloco de poder que, como num quebra-cabeça as peças se separam ou se juntam conforme sopram os ventos do oportunismo. Depois que os Rosados se deram ao luxo de manter a única monarquia onde a família real "reina, governa e faz oposição" em toda a história da humanidade, que os Alves chegaram ao requinte de fazer uma disputa entre dois irmãos gêmeos pela prefeitura da capital e ainda quiseram fazer o povo crer que Ana era nossa mana e não do adversário e que os "três reis Maias" se dividiram em dois, sem perder nenhuma porção de ouro, mirra nem incenso, chegamos ao fundo do poço. Agora se chegou ao supra-sumo da tática da embromação com Garibaldi e Henrique divididos em três polos de força e somando votos em três palanques. No dia em que Hugo Manso falou coisas que adversários falam sobre seu adversário Garibaldi que usa depoimentos de Dilma do PT e faz campanha com Rosalba do DEM, estava lépido e fagueiro, com Álvaro Dias, em Caicó, no palanque do outro primo, Carlos Eduardo. Vá o eleitor entender esse grolado... Garibaldi, o papa-tudo, depois de tanto sucesso deve estar investindo nas bases de Sandro Pimentel, Bartô e Ronconi. E deve estar orando no cocuruto da Pedra da Boca, fazendo passeio ecológico na Mata Fresca tentando puxar uns votinhos da Paraíba e do Ceará e armando caravelas para ir ao Senegal negociar uns votinhos ao presidente Abdoulaye Wade. Desde que foi lançada a candidatura Hugo que tentam desqualificá-lo, especialmente dizendo que ele não tem votos. Só quero lembrar que quando ele disputou o senado obteve 220 mil sufrágios. Há um medo de Hugo decolar e dar o susto que Urbano deu em José Agripino que tem muitos votos nas pesquisas, mas em conversas abertas quase todos os seus eleitores têm vergonha de dizer que votam nele. E ainda há a síndrome de Djalma Marinho, com Agenor Maria que tinha muito menos biografia e discurso que Hugo Manso. Continuemos nas Notas Curtas.O direito de ser
Perder ou ganhar não é o problema. O que não se pode negar a Hugo, petista de primeira hora e lutador dos movimentos sociais desde priscas eras, é o direito de ser candidato. E de dizer por que o é. E ainda de dizer por que acha que seus adversários não merecem se eleger. Especialmente quando um deles se apresenta como "candidato de Lula", depois de haver sido relator da CPI dos Bingos, que chegou a ser chamada de "CPI do Fim do Mundo" que, citemos o próprio Lula, " investigou tudo, menos os bingueiros" e serviu de palanque aos que pregavam o "Fora Lula", como José Agripino que ali assumiu-se golpista e que Garibaldi agora tenta salvar, além de fazer um hercúleo para garantir a única vitória do DEM a um governo de Estado.
Muy amigo
Garibaldi foi presidente do Senado com apoio de Lula e quando lá chegou não perdeu oportunidade de criar constrangimentos ao palácio do Planalto, culminando com a devolução e medidas provisórias, coisa que nunca questionou nos anos de FHC. A pedido de Lula, apoiou Fátima Bezerra à prefeitura de Natal, mas foi, sem dúvidas o principal responsável pela sua derrota, ao implantar a instabilidade na pré-campanha ao tentar empurrar João Maia goela abaixo na véspera da convenção e ao proibir o filho, na undécima hora de ser o candidato a vice, e ainda, tirando dela de dois a três mil votos a cada declaração "engraçadinha" que dava nos momentos cruciais da campanha, além de abandonar Natal e se soltar na buraqueira com Rosalba e José Agripino no interior. Achou pouco, já nesta eleição pediu uma audiência a Lula, para dizer que ia se "acolear" com o DEM...
Refinaria
Talvez eu não chamasse Garibaldi de "cara de pau", mas não vejo sinais do fim do mundo na frase porque todo dia recebo na internet mensagens de todo o Brasil onde políticos chamam outros de "cara de pau" e ainda fazem panfletos dizendo que eles implantar refinarias de óleo de peroba.
Talvez eu não o chamasse de "oportunista" porque não se faz necessário. O jogo de Garibaldi, é por demais escancarado.
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