JOSÉ COSME DA SILVA, Conhecido como "JOSÉ MILANEZ", nasceu em 09 de setembro de l917, no Sítio Boa Vista, propriedade dos seus pais, no municipio de Cerro Corá/RN.
Descobriu que era poeta quando estudava com o Professor Felisberto de Carvalho.
Ainda criança começou a escrever versos e a improvisar do som da viola, presente do seu tio José Ribeiro, encantado com sua inteligência, desenvoltura e a maneira peculiar de relacionar-se com a poesia.
Tornou-se assim, na juventurde, um profissional da viola com a extrema capacidade de improvisação, alicerçada em conhecimentos adquiridos pela prática da leitura e da pesquisa escrevendo assim trabalhos cientificos, históricos e religiosos. Foi um dos melhores cordelistas do seu tempo. Nas suas cantorias debateu com cantadores como os irmãos Batistas (Dimas, Otacilio e Lourival) José Alves Sobrinho, Josué da Silva, Domingos Tomaz, José Melquiades, entre outros, escreveu ainda trabalhos sobre Cosmografia Universal, a História de Moisés, do Judeu errantes, Samuel Bele-Beth.
Por muitos anos viajou, conhecendo diversos contextos culturais: Cantou seus versos para os mais variados públicos, conquistou amigos e provocou emoções.
Nessas viagens, conheceu sua alma gêmea a, a Professora Maria Macedo Xavier Silva "Dona Nenzinha", assim chamada carinhosamente pelos familiares e amigos. Juntos realizaram seu maior sonho. A formação superior para seus 10 filhos. (7 mulheres e 3 homens)
Como poeta e cordelista, publicou vários folhetos, entre os quais, se destacam:
. Abilio e Jovelina - O rapaz que enricou com 700 réis.
. Os heróis de Currais Novos (Francisco Xavier Batista e João Acioly)
. Casamento Sertanejo
. Pranteadas mortes de Cosme Domingos e Filhos
. Lágrimas do Poeta
. Triste morte de um vaqueiro
. História verídica de dois amigos (Francisco Neto e José Pinheiro)
. A defesa de José Cosme da Silva Milanez e Manoel Macedo Xavier
. O trabalhador Rural
. Os suspiros da humanidade e os castigos de Deus
Publicados pela UFRN/Pró-Reitoria para Assuntos Universitários/Projetos Universitários
Apoio; FUNARTE
-Foi produtor e apresentador de um programa de Rádio, na Rádio Currais Novos durante 3 anos consecutivos, onde cantava e decantava em verso e prosa, o amor, as belezas do sertão, entre outras tantas temáticas.
Foi líder politico, sem cargo eletivo. Foi Funcionário Público Federal, onde exerceu suas funções da Casa da Lavoura na Cidade de Cerro Corá/RN. Foi também Funcionário da Mineração Tomaz Salustino (Mina Brejuí), onde residiu por muitos anos. Dedicou-se ao sindicalismo, atraido pelas injustiças sofridas, principalmente pelo homem do campo, uma vez que lá estavam suas raízes.
Foi o fundador do Sindicato dos Trabalhadores Rurais de Currais Novos, uma entidade de classe fore e dinâmica com mais de 4.000 (quatro mil) associados, voltados exclusivamente para a organização e defesa dos interesses dos trabalhadores rurais, que tinham por seu líder, respeito e confiança, resultado do trabalho que vinha sendo efetuado, que ia além do atendimento diário nas áreas de assistência social, médica, odontológica e jurídica, mas sobretudo, pela abertura de caminhos que lhes proporcionavam através da informação para o exercicio da cidadania.
Como sindicalista, participava ativamente das lutas, mobilizações, congressos e seminários, tanto no âmbito Estadual como Nacional.
Comumente era convidado para realizar palestras para alunos das redes Estadual e Municipal e da UFRN - Campus de Currais Novos e entidades comunitárias.
Ta,bém foi responsável pela produção e apresentação de um programa semanal na Rádio Currais Novos, visando implementar e consolidar a organização e a conscientização dos trabalhadores rurais do municipio e da região do Seridó no tocante dos seus direitos sociais.
Permaneceu por 14 anos seguidos na defesa do seu povo como Presidente do referido Sindicato, com sede própria à Rua São José. Hoje, Rua José Milanez, uma homenagem dos moradores após a sua morte, apoiada e referenciada pelo legislativo e executivo municipal.
Assim de forma sucinta, foi sua trajetória de vida, serena, saudável, amorosa. Inteligente, ideliasta e sonhador, sempre realizou em prol dos mais necessitados.
Foi amado, admirado, às vezes injustiçado, o que aumentava a sua convicção e disposição de luta, que tinha como arma o diálogo, a negociação.
Mas a sua luta e seu trabalho edificante foi interrompido, no dia 25 de agosto de 1986, aos 68 anos de idade, através das mãos de um insano covarde, cruel e malicioso, monstruoso, sem lhe dar nenhum direito de defesa e de um adeus a tantos quantos o amavam.
ZÉ MILANEZ É O PAI DE GERALDA EFIGÊNIA
ZÉ MILANEZ VIVE!
Descobriu que era poeta quando estudava com o Professor Felisberto de Carvalho.
Ainda criança começou a escrever versos e a improvisar do som da viola, presente do seu tio José Ribeiro, encantado com sua inteligência, desenvoltura e a maneira peculiar de relacionar-se com a poesia.
Tornou-se assim, na juventurde, um profissional da viola com a extrema capacidade de improvisação, alicerçada em conhecimentos adquiridos pela prática da leitura e da pesquisa escrevendo assim trabalhos cientificos, históricos e religiosos. Foi um dos melhores cordelistas do seu tempo. Nas suas cantorias debateu com cantadores como os irmãos Batistas (Dimas, Otacilio e Lourival) José Alves Sobrinho, Josué da Silva, Domingos Tomaz, José Melquiades, entre outros, escreveu ainda trabalhos sobre Cosmografia Universal, a História de Moisés, do Judeu errantes, Samuel Bele-Beth.
Por muitos anos viajou, conhecendo diversos contextos culturais: Cantou seus versos para os mais variados públicos, conquistou amigos e provocou emoções.
Nessas viagens, conheceu sua alma gêmea a, a Professora Maria Macedo Xavier Silva "Dona Nenzinha", assim chamada carinhosamente pelos familiares e amigos. Juntos realizaram seu maior sonho. A formação superior para seus 10 filhos. (7 mulheres e 3 homens)
Como poeta e cordelista, publicou vários folhetos, entre os quais, se destacam:
. Abilio e Jovelina - O rapaz que enricou com 700 réis.
. Os heróis de Currais Novos (Francisco Xavier Batista e João Acioly)
. Casamento Sertanejo
. Pranteadas mortes de Cosme Domingos e Filhos
. Lágrimas do Poeta
. Triste morte de um vaqueiro
. História verídica de dois amigos (Francisco Neto e José Pinheiro)
. A defesa de José Cosme da Silva Milanez e Manoel Macedo Xavier
. O trabalhador Rural
. Os suspiros da humanidade e os castigos de Deus
Publicados pela UFRN/Pró-Reitoria para Assuntos Universitários/Projetos Universitários
Apoio; FUNARTE
-Foi produtor e apresentador de um programa de Rádio, na Rádio Currais Novos durante 3 anos consecutivos, onde cantava e decantava em verso e prosa, o amor, as belezas do sertão, entre outras tantas temáticas.
Foi líder politico, sem cargo eletivo. Foi Funcionário Público Federal, onde exerceu suas funções da Casa da Lavoura na Cidade de Cerro Corá/RN. Foi também Funcionário da Mineração Tomaz Salustino (Mina Brejuí), onde residiu por muitos anos. Dedicou-se ao sindicalismo, atraido pelas injustiças sofridas, principalmente pelo homem do campo, uma vez que lá estavam suas raízes.
Foi o fundador do Sindicato dos Trabalhadores Rurais de Currais Novos, uma entidade de classe fore e dinâmica com mais de 4.000 (quatro mil) associados, voltados exclusivamente para a organização e defesa dos interesses dos trabalhadores rurais, que tinham por seu líder, respeito e confiança, resultado do trabalho que vinha sendo efetuado, que ia além do atendimento diário nas áreas de assistência social, médica, odontológica e jurídica, mas sobretudo, pela abertura de caminhos que lhes proporcionavam através da informação para o exercicio da cidadania.
Como sindicalista, participava ativamente das lutas, mobilizações, congressos e seminários, tanto no âmbito Estadual como Nacional.
Comumente era convidado para realizar palestras para alunos das redes Estadual e Municipal e da UFRN - Campus de Currais Novos e entidades comunitárias.
Ta,bém foi responsável pela produção e apresentação de um programa semanal na Rádio Currais Novos, visando implementar e consolidar a organização e a conscientização dos trabalhadores rurais do municipio e da região do Seridó no tocante dos seus direitos sociais.
Permaneceu por 14 anos seguidos na defesa do seu povo como Presidente do referido Sindicato, com sede própria à Rua São José. Hoje, Rua José Milanez, uma homenagem dos moradores após a sua morte, apoiada e referenciada pelo legislativo e executivo municipal.
Assim de forma sucinta, foi sua trajetória de vida, serena, saudável, amorosa. Inteligente, ideliasta e sonhador, sempre realizou em prol dos mais necessitados.
Foi amado, admirado, às vezes injustiçado, o que aumentava a sua convicção e disposição de luta, que tinha como arma o diálogo, a negociação.
Mas a sua luta e seu trabalho edificante foi interrompido, no dia 25 de agosto de 1986, aos 68 anos de idade, através das mãos de um insano covarde, cruel e malicioso, monstruoso, sem lhe dar nenhum direito de defesa e de um adeus a tantos quantos o amavam.
ZÉ MILANEZ É O PAI DE GERALDA EFIGÊNIA
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