terça-feira, 13 de março de 2012

HOMENAGEM AOS POETAS POTIGUARES






Maurício Cardoso Garcia
Presidente da Sociedade dos Poetas Vivos e Afins do Rio Grande do Norte


Dr. Rubens Azevedo
Presidente da SBDE




Zelma Bezerra Furtado de Medeiros
Presidente da Academia Feminina de Letras do Rio Grande do Norte







Lêda Marinho Varela da Costa
Presidente da AJEB/RN

 É natalense e libriana. Filha de Rubens Brandão de Paiva e Lourdes Marinho de Paiva.Graduada em Letras Neolatinas Pela Universidade Federal do Rio Grande do Norte, com habilitação em Latim, português, Francês, Italiano e Espanhol e respectivas literaturas. Curso de inglês, pela Sociedade Cultural - Brasil - Estados Unidos.

Exerceu a função de professora de português, Latim e Inglês; de Secretária Executiva da Prefeitura Municipal de Taipu-RN e de Analista Judiciária no Tribunal Regional do Trabalho da 13° Região e da 21° região, por onde se aposentou.É membro das seguintes Instituições: Academia Feminina de Letras do Rn, UBE/RN-União Brasileira de Escritores,Presidente da AJEB/RN-Associação das Jornalistas e Escritoras do Brasil, coordenadoria do Rio Grande do Norte, IHG/RN- Instituto Histórico e Geográfico do Rio Grande do Norte e da ACLA- Academia Cearamirinense de Letras e Artes.
Dedicou-se à arte de escrever, desde a adolescência, mas o seu interesse em preservar a cultura da cidade de Natal, se deu com a publicação de suas crônicas, durante quatro anos, na Tribuna do Norte, jornal de maior circulação do Estado. Isto deu ensejo à edição dos seus livros:
Vida e Memória-crônicas;Conflitos da Terceira Idade-reflexões, Intimidade - Poesias;Canto de Saudade-Crônicas; Elogio a Zila Mamede;Poesias do tempo, Estação Poética; Natal-No Compasso do meu Tempo -crônicas, Hora Íntima-poesias. Participação em diversas Antologias da AJEB/RN e no Dicionário de Mulheres Escritoras.
Na primeira Bienal Nacional do livro de Natal foi expositora e apresentou comunicação no painel- Zila Mamede - 50 anos de poesia, no salão de idéias do referido evento.
Por duas vezes foi homenageada pela Câmara Municipal de Natal, com o lançamento dos livros: Intimidade e Poesias do Tempo.
Através da escola Estadual Berilo Wanderley, recebeu troféu em reconhecimento pelo seu trabalho em prol da cultura potiguar.

Ciro José Tavares da Silva

Ciro José Tavares da Silva, nascido em Natal, a 25 de agosto de
1940, formou-se em Direito na Faculdade de Direito do Recife em 1964. De
1965 a 1980 militou na imprensa, exerceu a advocacia e, no Rio de Janeiro,
integrou, no setor de Publicações, os quadros funcionais da Esso Brasileira
de Petróleo e,no Recife, na chefia da Secretaria Geral, os da Siderúrgica
Açonorte. Em 1981, estimulado por seus pais, abandona definitivamente
tarefas vinculadas às empresas privadas, viaja à Europa e na volta retoma
sua profissão de advogado.
Durante o Curso de Mestrado, que não concluiu por conta do ambiente de
incompreensão reinante na tradicional Faculdade pernambucana, teve aprovada
sua monografia (inédita) Da Arte e do Delito, pela cadeira de Criminologia.
Seus primeiros passos literários datam de 1957/58, quando traduziu o poema
“Come live with Me And Be My Love”, do inglês Christopher Marlowe e escreveu
o ensaio “Da Poesia Trovadoresca”, parcialmente publicado no Jornal O Curso.
Iniciou-se efetivamente na literatura em 1987, publicando, a convite do
jornalista Marcus Prado, dois poemas na coluna Livros & Autores do jornal
Diário de Pernambuco. Um ano depois recebe, no Recife, o Prêmio Ladjane
Bandeira de Poesia, promovido pelo jornal Diário de Pernambuco, com o livro
“Além da Rosa-dos-ventos”, posteriormente selecionado pela UBE, RJ para o
Prêmio Jorge de Lima de Poesia. Contudo sua publicação pela FUNDARPE, uma
semana antes da premiação, levou o autor a retirar sua inscrição, porquanto
a obra não mais correspondia ao espírito do certame, destinado a estreantes.
Paralelamente, na mesma ocasião, seu “As Elipses de Phoenix” credenciara-se
para o Prêmio Jorge Fernandes de Poesia, também da UBE, RJ. Atendendo
recomendações unânimes das Comissões Julgadoras, a entidade outorgou o
Horconcours ao poeta, duplamente vencedor.
A nível regional recebeu, duas vezes, o Prêmio de Poesia
Raymundo de Moraes, do Grêmio Cultural Ruben Van der Linden e da Academia de
Letras de Garanhuns (PE).
É membro da Associação Nacional de Escritores (ANE), da União
Brasileira de Escritores do Rio de Janeiro e Sócio honorário da UBE/ RN.
Além obras mencionadas, publicou o livro de poesia Baladas e
Moinhos e as biografias À Sombra do Tempo, sobre seu pai, o cirurgião e
professor de Medicina José Tavares da Silva, e a Sinfonia do Outono, sobre a
respeitável e centenária pessoa do Sr. João Paulo de Souza, um dos ícones do
comércio natalense. Resgatou, no livro Álbum de Versos Antigos, a poesia de
sua tia-avó Adelle de Oliveira, professora e poetisa do Ceará – Mirim,
reconhecidamente o maior nome feminino do parnasianismo potiguar. Em 2010
lançou o livro Anêmonas, também no campo da poesia.Seus poemas  Integram
diversas antologias editadas em Brasília, São Paulo e Recife e seus artigos
publicados nos jornais de Natal, Recife e revistas culturais ais
Atualmente residindo em Brasília é casado com a advogada e pedagoga Zuleide
Teixeira e pai de uma filha, Adele.

PAULO DE TARSO CORREIA DE MELO

Paulo de Tarso Correia de Melo é hoje um dos nomes mais conhecidos e conceituados entre os poetas do Estado dom Rio Grande do Norte. Nascido em Natal (RN), em 5 de abril de 1944, filho de João José de Melo e Gracilde Correia de Melo, formou-se em Pedagogia na UFRN, em 1967. É professor aposentado da Universidade Federal do Rio Grande do Norte, Departamento de Educação, tendo cursado a pós-graduação (Master of Arts in Education) na Universidade de Michigan, nos Estados Unidos, em 1973.
Desde muito jovem, Paulo de Tarso está ligado à vida intelectual da cidade, colaborando nos jornais e publicando ensaios sobre literatura. Mas sua grande paixão sempre foi o fazer poético. Leitor voraz e crítico da literatura universal, o poeta relutou em apresentar sua produção ao público. Apenas nos últimos anos é que tem vencido essa natural ansiedade de quem conhece a fundo sua arte e, ousado, lançar-se aos leitores. Numa rápida visada sobre sua obra, nota-se a presença de duas grandes vertentes, aparentemente opostas, que habilmente concilia: uma, de caráter extremamente erudito, remonta às fontes gregas da poesia ocidental, muito bem representada em Talhe Rupestre; a outra resgata traços da poesia popular nordestina e tem, nos livros Folhetim cordial da guerra em Natal Romances de Alcaçus, sua melhor exemplificação.
Em Natal: secreta biografia, o poeta colocou um texto teórico no qual faz sua “profissão de fé”, no ofício da poesia. São suas as palavras:
Acredito na poesia como uma forma de conhecimento. Capaz de expressar as percepções mais finas, os passos do pensamento mais elaborado. Em todas as épocas, a poesia teve e terá sempre um caráter antecipatório. Não somente porque os grandes livros iniciais da humanidade foram escritos em forma poética, mas porque até hoje a poesia é uma busca de novas linguagens, uma premonição de novos conhecimentos, uma previsão de novos mundos. E também um registro e recuperação de linguagens passadas e uma recriação de mundos perdidos. (p.87)
Sua obra tem recebido importantes prêmios, como o Prêmio Estadual de Poesia Auta de Souza, pelo livroNatal: secreta biografia, e o Prêmio Municipal de Poesia Othoniel Menezes, pelo Folhetim cordial da guerra em Natal e Cordial folhetim da guerra em Parnamirim, no ano de 1991.
Paulo de Tarso é também autor de inúmeros prefácios e estudos críticos acerca da poesia norte-rio-grandense. Entre os poetas por ele já estudados, citamos Zila Mamede, Myriam Coeli, Luís Carlos Guimarães, Sanderson Negreiro e Gilberto Avelino.
OBRAS PUBLICADAS
. Talhe rupestreNatal: Cooperativa Cultural da UFRN, 1993. (Poesia)
. Natal:secreta biografia
 . Natal: Edições Triângulo; Fundação José Augusto; Fundação Sócio-cultural Santa Maria; Cooperativa Cultural da UFRN, 1994. (Poesia)
. Folhetim cordial da guerra em Natal e Cordial folhetim da guerra em Parnamirim
 . Natal: Ed. Da UFRN, 1994. (Poesia)
. Romances de Alcaçus
 . Natal: Edufrn, 1998. (Poesia)
. Casa da Metáfora
 . Natal: Separata  da Revista da ANL, 2000. (Poesia)
. 14 Moedas Antigas
 . Natal: Separata  da Revista da ANL, 2002.
. Rio dos Homens
 . Recife: Bagaço, 2002. (Poesia)
. O Sobrado das Palavras
 . Recife: Bagaço, 2002. (Poesia)
.Talhe Rupestre (poesia reunida e inéditos
 ). Natal: EDFRN,2009. (Poesia)
- Uma Nova Antologia Pessoal
 
– Sabença
 
-  Cantos de Amerigo e outros cantares da Terra Natal
 
– Assunto de Família
In: Literatura do Rio Grande do Norte (org. Constância Lima Duarte e Diva Maria Cunha Pereira de Macedo). Natal: Governo do Estado, 2001).

ARACELI SOBREIRA BENEVIDES

Data de Nascimento: 15 de setembro
Endereço eletrônico: aracelisobreira@yahoo.com.br
Paulistana de nascimento, mas de origem nordestina, Araceli Sobreira cresceu rodeada de sonhos e livros. Freqüentadora assídua da Biblioteca Monteiro Lobato, dedicava-se aos livros com todo amor. Aos 16 anos, mudou-se para o Ceará e lá aprendeu muito sobre o sertão. Em sua vida de paulistana já havia lugar para a poesia, que escrevia desde os 12 anos. No Ceará, além da família, Araceli recebeu influência de amigos e professores da Faculdade de Letras da UFC. Entre os anos 86-87,começou a escrever contos que tratam de temas aprendidos com a lida do sertanejo. Porém, toda sua produção ficou guardada por anos em cadernos que se avolumaram com o tempo. Seu primeiro livro – O Chamado ou um cântico para a liberdade e outras poesias – foi publicado em 2006 e mostra algumas de suas poesias. Em Natal/RN, onde vive atualmente, leciona Língua Portuguesa e Literatura para alunos da Universidade do Estado do Rio Grande do Norte. Hoje, Araceli é Doutora em Educação e estuda a importância da prática da leitura na formação de professores, entretanto, sua paixão mesmo é ler bastante, contar histórias, escrever poesias e mexer com plantas. Arrodeada pelos três filhos e pelo marido, sente que pode passar um pouquinho de sua paixão para as crianças e para os jovens de hoje. Em abril de 2008, foi menção honrosa do IV Concurso de Poesias “Zila Mamede”, organizado pelo jornal “Potiguar Notícias”, de Parnamirim, RN.


RIZOLETE FERNANDES

Maria Rizolete Fernandes nasceu na cidade de Caraúbas, Rio Grande do Norte, em abril de 1949, quinta filha do professor Porfírio Fernandes e de Odeth Edith de Farias. Bacharelou-se em Ciências Sociais pela UFRN, em 1977, empregando-se a seguir na Companhia de Desenvolvimento Industrial do RN, ao tempo em que militava nos movimentos sociais em Natal, capital do Estado, onde reside, desde 1971.
Foi dirigente da Associação dos Sociólogos do RN, do Sindicato dos Servidores da Administração Indireta do RN, do DIEESE/RN e de sucessivos grupos feministas que ajudou a criar, em Natal, a partir da redemocratização do país, nos anos 80. Trabalhou em assessoria técnica de mandato parlamentar entre 1996/99 e presidiu, até abril de 2008, a ONG feminista Coletivo Leila Diniz.
Tem participação em coletâneas de poesias publicadas no RN e no RS, em 2004 publicou “A história oficial omite, eu conto: Mulheres em Luta no RN”, pela Editora da UFRN e, em 2006, “Luas Nuas”, livro de poesia, pela Editora Una, de Natal
Em março de 2006, foi agraciada pela Prefeitura de Natal com a Medalha de Honra ao Mérito Nísia Floresta, “por relevantes serviços prestados à sociedade potiguar” e nos dois anos consecutivos recebeu da Fundação José Augusto, executora da política cultural do Governo do Estado, o Mérito Auta de Souza, “como referência na cultura e nas artes do Rio Grande do Norte”. 
Aposentada do serviço público, atualmente dedica-se à escrita, tendo poesias e crônicas nos sites blocosonline (da poeta carioca Leila Micollis), conexaomaringa (da paranaense Valéria Eik) e nos potiguares franklinjorge.com.br, oteoremadafeira.blogspot.com.br e verborrágicos.com.
Colabora com crônicas e poesias para a revista de cultura e humor Papangu, editada em Mossoró/RN e seu trabalho foi publicado na Revista Brouhaha (Ano II, número 5, e Ano III, 7), da Fundação Capitania das Artes, órgão cultural da Prefeitura de Natal.
A revista de cultura Preá (Ano VI, número 19, abr/mai 2008), da Fundação José Augusto, publicou comentário do crítico literário Anchieta Fernandes sobre o Livro Luas Nuas, assim como o artigo “Onde, o calor do abraço?”. 
É sócia da União Brasileira de Escritores – UBE/RN e compôs a Comissão Julgadora do VIII Concurso de Poesias Luis Carlos Guimarães – 2008, da Fundação José Augusto.

LÚCIA HELENA PEREIRA

Naturalidade: Ceará-Mirim / RN
Data da nascimento: 09 de julho de 1945 (63 anos)
Filiação: Abel Antunes Pereira e Áurea Pacheco Pereira
Funcionário Público Federal (UFRN) de 1966 a 1996, onde atuou, como Secretária Administrativa da Maternidade Escola Januário Cicco, do Departamento de Enfermagem/UFRN, na Reitoria, no CCHLA/UFRN e no CCS/UFRN.
De junho1996 a setembro de 1997, foi Assessora Direta e Secretária Executiva do Governador de Rotary Internacional – Arnaldo Neto Gaspar – participando, em junho de 1996, da Conferência Internacional de Rotary em Calgary/Alberta – Canadá, juntamente com Arnaldo Gaspar, Denise e rotarianos de todos os Distritos brasileiros e estrangeiros (24 mil rotarianos presentes).
Fez o curso primário e ginasial no Instituto Maria Auxiliadora (das Irmãs Salesianas); Curso Pedagógico (curso Normal) entre o Colégio Imaculada Conceição -1º. Ano (CIC) e o Instituto Presidente Kennedy.
Curso de Licenciatura Plena em História pela UFRN – 1974.
Curso prático de Francês (5 anos) pela Aliança Francesa de Natal (1960/65) onde sobressaiu-se como aluna exemplar.
Recebeu o primeiro prêmio literário aos 13 anos de idade, pelo Inst. Maria Auxiliadora, através de Concurso alusivo ao dia das mães. Texto publicado pelo jornal A República, sob o título: O DIA DAS MÃES É O GRANDE DIA DOS FILHOS!
Segundo prêmio literário aos 17 anos, pelas mãos de Luis da Câmara Cascudo, entre 27 participantes (Norte e Nordeste) pelo Colégio Imaculada Conceição, no Concurso de Oratória sob o tema: O PAPEL DA MULHER NA SOCIEDADE E NO MUNDO.
Terceiro prêmio literário, pela Rede de Hotelaria de Vitória/ES, sob a coordenação do engenheiro Dr. Francisco Jorge Rebouças Caldas. O tema (livre) do concurso deu a Lúcia Helena o primeiro lugar e duas menções honrosas sob o título: Ceará-Mirim/RN – Minha Cidade encantada!
Quarto prêmio literário através do Concurso “Novos cronistas, eternos poetas” da Revista Brasília/ 1983.
Quinto prêmio com o poema QUERO, Revista Brasília/DF- 1986.
Sexto prêmio literário com a crônica – História de Ceará-Mirim – minha paisagem de infância – pela Revista Cultural/SP-1989, sob a coordenação de Paulo Spinelli. Primeiros lugares em concursos de poesias: de 1992 a 1998 Revista Brasília/DF e Sesmaria Cultural/RS.
Em dezembro de 2003 obteve o segundo lugar no Concurso Literário de Crônicas pela SESMARIA CULTURAL DO RS – Concurso Rui Favali Bastide – com a crônica: VIAGEM DE REGRESSO (uma evocação ao Ceará-Mirim).
E outros vários prêmios, diplomas, títulos, etc…
Ministrou palestras e conferências, entre Ceará-Mirim/RN, Natal-Rn, Recife/Pe, João Pessoa/Pb, Maceió/Al, São Paulo/SP, Rio de Janeiro/RJ, Porto Alegre/Rs, Curitiba/Pr, Vitória/Es, Fortaleza/Ce, Mossoró/Rn, Macau/Rn, Assu/RN, Florianópolis/SC e outros localidades.
Participou de Congressos, Simpósios, Seminários e Encontros literários em Natal/RN e outros Estados.
Em 1992 teve a alegria de participar da Semana “A Mulher na Literatura”, como presidente de Mesa Redonda, com a presença da saudosa Rachel de Queiroz, uma promoção do NEPAM/UFRN.
Teve e tem vários correspondentes brasileiros e estrangeiros. Com Nilo Pereira, primo e amigo de saudosa memória, correspondeu-se de 1957 a maio de 1991; Ruy Antunes Pereira cujas cartas encontram-se no livro – Mucuripe: O Mundo encantado de Ruy Antunes Pereira/1995- organizado a quatro mãos (as minhas e de Denise Pereira Gaspar); Murilo Melo Filho, Carlos Drummond de Andrade; Jurandyr Navarro, Luís da Câmara Cascudo; Jerônymo Miguel Ferrante; Elson Martins; Rachel de Queiroz; Giselda Medeiros (Princesa dos poetas do ceará) e outros correspondentes.
Em 18 de dezembro de 1989 foi eleita Presidenta Regional da AJEB – Associação de Jornalistas e Escritoras do Brasil e de 1998 a março de 2000 eleita Presidenta Nacional da AJEB, em 14 Estados. Lúcia Helena Pereira foi a primeira mulher norte-rio-grandense a presidir uma entidade cultural em vários Estados: RN, RS, SP, RJ, CE, ES, PA, PR, SC, PE, DF e Delegação de MG e PB.
Em 1997 trouxe para Natal, representantes de onze Estados para a XI Assembléia Geral Nacional da AJEB, intitulada – SEMANA MYRIAM COELI – quando foi eleita a Presidenta Nacional da AJEB, na Fundação José Augusto.
Publicou o seu primeiro livro (poemas) prefaciado por Nilo Pereira, orelhas de Roberto Lima de Souza, depoimento de Cleanto Wanderley. Livro autografado (1.000 exemplares) no Aéro Clube de Natal, em 1983, intitulado – PÁSSARO AZUL DE ASAS COR-DE-ROSA – patrocinado pela Fundação José Augusto.
Participou de mais de 30 Antologias Literárias Nacionais e Regionais.
Prefaciou cerca de 70 livros, bem como, apresentação, abertura, organização (cerca de 140 livros de autores diversos), etc.
Organizou, entre 30 a 40 noites de autógrafos em Natal, em vários locais e fora do Estado.
Criou, organizou e apresentou de 1994 a 1998, com apoio da AJEB, um evento sócio-cultural-filantrópico (em prol dos idosos do Instituo Juvino Barreto), no Teatro Alberto Maranhão, show vip e beneficente intitulado: QUANDO SETEMBRO CHEGAR. Sucesso total durante 4 anos seguidos.
Fez apresentação de vários shows, inclusive – “ELE & ELAS”- no TAM, com Pedrinho Mattar ao piano, no dia 10-3-1999, no Teatro Alberto Maranhão, numa promoção da Natal Eventos.
Em abril de 2003, apresentou, no Projeto Seis e Meia, primeiro horário, um show do CLAMBOM (Clube dos Amantes da Boa Música) com tributos a seis grandes nomes da MPB (Vinicius de Moraes, Lupicínio Rodrigues, Herivelto Martins, Ari Barroso, Cartola e Noel Rosa, interpretados pelos cantores da terra, ocasião do aniversário do CLAMBOM. No segundo horário do Seis e Meia tivemos o cantor Jair Rodrigues.
Em abril de 2004 fez a mesma apresentação no Teatro Alberto Maranhão, pelo CLAMBOM, dos mesmos compositores.
Recebeu, da então Prefeita de Natal – Vilma Maria de Faria – a Medalha Clara Camarão em 1997, no auditório do SENAC.
Chefe de Cerimonial em diversos eventos literários, culturais e artísticos.
Membro da Academia Feminina de Letras do RN (2002)- cadeira número 8, cuja patrona é a sua avó – Maria Madalena Antunes Pereira.
Membro efetivo, sócia benemérita e membro efetivo do Conselho Consultivo Superior Nacional da AJEB.
Chefe de Cerimonial, em agosto de 2003, do Primeiro Encontro Norte e Nordeste de Autores Brasileiros, realizado na Loja Maçônica “Bartolomeu Fagundes”, pela Sociedade Brasileira de Dentistas e Enfermeiros.
Organizou e realizou, junto com as escritoras da AJEB e de outras localidades, ao longo de 10 anos, na presidência da AJEB, saraus literários e musicais em vários locais da cidade e de outros Estados.
Participou, em novembro de 2003, como acadêmica e cerimonialista, do Aniversário da cidade de Açu e com vistas às comemorações do aniversário da imortal MARIA EUGÊNIA MACEIRA MONTENEGRO (de saudosa memória), tendo sido hóspede do casal – Ronaldo Soares (Prefeito de Açu) e de Rizza Montenegro Soares (Secretária de Bem Estar Social de Açu e primeira Dama do município).
Levou escritores ao vale do Ceará-Mirim por vários anos, em eventos culturais, bem como, para Açu, Mossoró, Macau, Areia Branca, etc.
Em outubro de 1998, levou o Dr. Augusto Mesquitela (de Portugal), Dr. Enélio Lima Petrovich, Dr. Ticiano Duarte (representando o Governador Garibaldi Alves Filho), Doryan Gray Caldas, Dra. Maricele Tinôco – Presidenta da ABMCJ/RN, professora Verônica Marques Correia – então Presidenta da COMPERVE/UFRN, coronel Gerde Paiva (de saudosa memória) – Superintendente da Infraero de Natal/RN, escritoras da AJEB, com a presença do então prefeito -Roberto Pereira Varela (de saudosa memória)- em Ceará-Mirim/RN, para sua noite de autógrafos da Breve Coletânea de Juvenal Antunes (uma história que Lúcia Helena está reescrevendo, atualmente, pelo site acreano: www.bibliotecadafloresta.ac.gov.br), na edição comemorativa ao aniversário do poeta e da cidade de Ceará-Mirim/Rn, no Clube UNISESP.
O segundo livro de Lúcia Helena (1998) -BREVE COLETÂNEA DE JUVENAL ANTUNES: que era poeta, boêmio, irreverente, norte-rio-grandense e amava Laura. prefaciado pelo Dr. Enélio Lima Petrovich – Presidente do egrégio IHG/Rn.
Em 23 de julho de 2002 Lúcia Helena fez uma conferência pelo aniversário da cidade de Ceará-Mirim/RN, no Clube UNISESP, a convite da Secretaria de Educação e Desportos da cidade, discorrendo sobre a História de Ceará-Mirim. Estavam presentes as autoridades locais, alunos de Escolas, conterrâneos, num total de 560 presenças.
Em novembro de 2003 Lúcia Helena fez uma parte do cerimonial da noite do Jovem Empresário/2003, apresentando a promotora do evento – Maria de Fátima de Medeiros.
Participou, em 1995, no Paraguai, Uruguai (Punta Del Este) e em Buenos Aires, de três Congressos, juntamente com as gaúchas: Gisele Bueno Pinto, Lorna Schnneidder, Margarida Dias Cassales e Gilda Moura.
Em 15 de dezembro de 2003, organizou o livro – Dário Fernandes de Queiros: UM HOMEM E A SUA HISTÓRIA – da segunda religiosa a publicar um livro no RN. O evento se deu no espaço Nick Buffet, no Clube América.
Paricipou, em junho de 2002, da primeira Bienal Nacional do Livro em Natal, no Centro de Convenções, pela AJEB e Academia Feminina de Letras, na ocasião, autografando, a pedido da A.S. Livros, muitos exemplares da 2º edição do livro: “Oiteiro: Memórias de Uma Sinhá-Moça” (de sua avó Madalena Antunes), prefaciado, nessa edição, por Lúcia Helena.
Em agosto/2003, participou, pela AJEB e pela Academia Feminina de Letras, da segunda Bienal Nacional do Livro em Natal/RN, autografando, novamente, exemplares da Breve Coletânea de Juvenal Antunes e do livro Oiteiro: Memórias de uma Sinhá-Moça .
Em setembro de 1994, participou do Encontro de escritoras Nordestinas, promovido pela Dra. Ivone Trindad Massud, ministrando 3 palestras, em 3 dias consecutivos, no salão-auditório do Hotel 7 Coqueiros em Maceió/AL. O Encontro teve o apoio da VASP.
Em 1998, organizou e fez o cerimonial da noite de autógrafos da redatora-chefe da Revista Marie Clair – REGINA LEMOS – que lançou mais de 200 mulheres brasileiras (sendo seis do RN) em entrevistas no seu livro: QUARENTA – A IDADE DA LOBA, uma noite na Capitania das Artes, outra na Academia Norte-Rio-Grandense de Letras (Promoção da Natal Eventos de Fafá Medeiros).
Em novembro, de 1995, organizou e fez todo o cerimonial do lançamento do livro – MUCURIPE – O Mundo Encantado de Rui Antunes Pereira, da autoria de Denise Pereira Gaspar, em Nick Buffet do América Futebol Clube, com 763 presentes e a venda de 397 exemplares.
Organizou e fez o cerimonial dos livros de Graziela Costa Fonseca (1998 e 2002) – Estórias que Dadá contava, Breves Contos e Poemas Soltos e organizou o seu último livro nas comemorações do Aniversário da Escola Doméstica de Natal: “Coisas de Mim”.
Participou, representando a família de Madalena Antunes, do lançamento da Revista: MULHER – CINCO SÉCULOS DE PRESENÇA, uma iniciativa da Fundação José Augusto, com cerimônia no Palácio da Cultura, pelas mãos do jornalista e escritor Woden Madruga.
Em julho de 1996, participou de Encontros culturais da AJEB em Curitiba/Pr, Porto Alegre/Rs, Rio de Janeiro/RS e Fortaleza/CE, como presidente da AJEB/RN.
Recebeu, durante anos, várias homenagens de Escolas públicas e particulares: Escola Doméstica de Natal, Complexo Educacional Dr. Henrique Castriciano, Escola Madalena Antunes (Ceará-Mirim), Colégio Santa Águeda (Ceará-Mirim), Escola Estadual João Tibúrcio, Escola Estela Wanderley e outras (onde proferiu palestras) e foi homenageada com alunos representando poemas de sua autoria.
Em maio de 1999 recebeu diploma de homenagem ao Dia Internacional da Mulher (juntamente com mais de 15 mulheres), pela ABMCJ (Maricele Tinôco) sendo amadrinhada por Vitória Costa, em Gilson Buffet.
Em março de 2000 foi homenageada pelo Complexo Educacional Henrique Castriciano, quando foi surpreendida, pelos alunos, vestidos com indumentárias pertinentes ao tempo do Brasil Colonial, interpretando o seu poema VERDE QUE TE QUERO VERDE!
Escreveu crônicas e poemas na tribuna do Norte, Diário de Natal, A República, Revista da Academia Paraense de Letras, Revista Jangada do Ceará, A Gazeta/Pa, SESMARIA CULTURAL/RS, etc.
Em fevereiro de 2004 – domingo de carnaval – desfilou, na primeira alegoria, pela Escola de Samba – IMPÉRIO DO VALE : Exaltação à Madalena Antunes – na avenida Duque de Caxias, em Natal-RN.
Entrevistada por alunos da escola doméstica, no Bistrô Douce France, em abril de 2004.
No mesmo mês juntou um grupo para as homenagens ao centenário de nascimento do poeta Juvenal Antunes, no mesmo Bistrô.
Participante assídua das Solenidades do Instituto Histórico e Geográfico/RN como escritora e representando a AJEB/RN e Nacional, integrando a Mesa de Honra em dezenas de solenidades.
Em novembro/2004, organizou o livro do ex-presidiário Francisco Félix da Silva – EU PEDI A DEUS E ELE ME DISSE, autografado na Academia Norte-Rio-Grandense de Letras, com apoio dos escritores: Diógenes da Cunha Lima, Enélio Petrovich, Anna Maria Cascudo Barreto, Kina de Oliveira, Auxiliadora Barreto, Sheyla Batista e Denise Gaspar.
Outro livro organizado por Lúcia Helena, com participação de Anna Ma. C.Barreto, Auxiliadora Barreto, Sheyla Batista, Haidée Simões: “Só para falar de amor”, da autoria de Silvânia Leonel Rufino.
Lúcia Helena tem três livros no prelo: Palcos da Infância; Juvenal Antunes (vida, obras, seu amor e sua morte) e As Divinas Cartas (cartas de Nilo Pereira)
Em 19-11-2004 foi eleita, por unanimidade, sócia do Instituto Histórico e Geográfico/RN, com indicação de Anna Maria Cascudo Barreto.
Organizou e promoveu a tarde de autógrafos do livro da conterrânea Vera Lúcia de Lima Barreto – um poema em vários versos homenageando Diógenes da Cunha Lima. A cerimônia realizou-se na Câmara Municipal de Ceará-Mirim.
Recebeu a Medalha do sesquicentenário de Ceará-Mirim, das mãos da ex-prefeita Ednólia Câmara Melo, no Solar Antunes, dia 30 de dezembro de 2008.
Vários outros eventos, homenagens, palestras, saraus, etc.
Em final de 2008 realizou a noite NERUDIANA, com a presença do Secretário Geral de Poetas Del Mundo (poeta chileno)– Luis Árias Manzo – no Bistrô Douce France, em final de 2008.
Eleita Cônsul Poetas Del Mundo de Ceará-Mirim (em 126 países) em 2008.
Homenageada, dia 24 de março de 2009, pelos alunos da Escola Dalva de Oliveira, Zona Norte de Natal.
Representará a família de Nilo Pereira (à noite) dia 15 ou 16 de abril, na Assembléia Intinerante em Ceará-Mirim, pela passagem do seu centenário de nascimento.
Lúcia Helena fará a SAUDAÇÃO ESPECIAL na festa centenária de Ceará-Mirim, pelo centenário de nascimento de Nilo Pereira, a convite da Dra. Maria Zeneide Bezerra, juíza daquela Comarca. O evento se dará no Fórum Virgílio Dantas, naquele município.
EM SETEMBRO DE 2009 LÚCIA HELEA FOI ELEITA, POR UNANIMIDADE – MEMBRO DA UBE (UNIÃO BRASILEIRA DE ESCRITORES)
BLOG DE LÚCIA HELENA (8821 5195):
www.outraseoutras.blogspot.com
xiscada@hotmail.com

Diógenes da Cunha Lima

Nasceu em Nova Cruz (RN), em 20 de julho de 1937, filho de Diógenes da Cunha Lima e Eunice Pessoa da Cunha Lima. Estudou em Natal e formou-se em Direito, em 1963. Sua dedicação à profissão fez dele um dos mais conceituados advogados do Estado.
Diógenes da Cunha Lima tem ocupado importantes cargos relacionados ao ensino e à cultura, áreas a que se dedica como produtor e incentivador. Foi reitor da Universidade Federal do Rio Grande do Norte, secretário da Educação e Cultura, presidente da Fundação José Augusto, professor do Curso de Direito e é, atualmente, presidente da Academia Norte-rio-grandense de Letras.
Tem publicado não só poesia mas também biografias e ensaios. Sua estréia nas letras aconteceu em 1968, com o livro Lua 4 vezes sol. Em 1975 recebeu o Prêmio Othoniel Menezes, com Instrumento dúctil, cujos poemas Câmara Cascudo considerou “legítimos de veracidade, cotidianidade e realismo mental”. Em 1977, com o livro Poemas do amor sem sossego, recebeu novamente esse Prêmio e a Menção Especial Fernando Chinaglia, da União Brasileira de Escritores. Alguns poemas do livro Corpo breve, de 1980, estão traduzidos para o Francês, com o título Tendresse: poèmes d’ um amour toumenté. O projeto poético de Diógenes da Cunha Lima, perceptível desde os primeiros livros, encaminha-se no sentido de condensação da tensão poética num mínimo espaço verbal.
Para Gilberto Mendonça Teles, o poeta é um dos mais expressivos nomes da poesia do Nordeste. Referindo-se ao livro Os pássaros da memória, de 1994, o crítico afirma, na Introdução, que os poemas aí contidos “são pequenos pássaros ou traços de emoção(…) voando nas páginas que estamos lendo”. Os setenta e sete poemas desse livro comporiam um quadro minimalista, em que cada um corresponderia a uma peça de um grande mosaico, que teria, por sua vez, uma dimensão claramente esotérica.
Diógenes da Cunha Lima utiliza freqüentemente, na sua poesia, o interessante recurso de dialogar com outros textos, sejam eles literários ou não, seguindo uma tendência contemporânea das artes para dilatar os limites que restringem os campos artísticos. Por exemplo, inspirados nos prelúdios do maestro e compositor Oriano de Almeida, escreveu Poemas vezos prelúdios e, a partir das instigantes questões propostas por Pablo Neruda, em o Libro de las preguntas, estabeleceu um diálogo com o poeta chileno emLivro das respostas, publicado em 1996.
No Prefácio a esse livro, Edson Nery da Fonseca considera Diógenes um poeta “ nascido para os mais altos vôos da imaginação. Um poeta de cariz nerudiano e que , por isso, deu às perguntas (…) as respostas que ele (Neruda), entusiasticamente aplaudiria”.
As relações do poeta com a música têm se intensificado nos últimos anos. O poema “Nilo, o menino do Guaporé”, mereceu uma suíte musical de Oriano de Almeida e foi lançado em CD pela Fundação Joaquim Nabuco, em 2000. Outras composições do poeta foram também registradas no CD “ O alfabeto e outras canções infantis”, interpretadas por Lucinha Lyra, no mesmo ano.
Com certeza, a obra de Diógenes da Cunha Lima é merecedora de um estudo mais acurado, que destaque a sua força poética e sua importância no cenário das letras nacionais.
OBRAS PUBLICADAS
Lua 4 vezes sol. Natal: Imprensa Universitária, 1968. (Poesia)
Tradição e cultura de massa.
 Natal: [ s.n.], 1973. (Ensaio)
Instrumento dúctil
 Natal: Fundação José Augusto, 1975. (poesia)
Caracterização das sociedades de economia mista
 . Natal: RN Econômico, 1977. (Ensaio)
Câmara Cascudo – um brasileiro feliz.
 Natal: RN Econômico, 1978; 2 ed.Brasília: Gráfica do Senado, 1993;3 ed. Rio de Janeiro: Lidador, 1998. (Ensaio)
Corpo breve
 . Natal: Fundação José Augusto, 1980. (Poesia)
Universidade criativa.
 Natal: Editora Universitária, 1980. (Ensaio)
Perfis parlamentares: Djalma Marinho.
 Seleção e introdução. Natal: [s.n.], 1982. (Ensaio)
O homem que pintava cavalos azuis.
 Rio de Janeiro: Editora Forense, 1982.
Tendresse: poèmes d’ um amour tourmenté.
 Charleville: Imprimerie SOPAIC, 1982. (Poesia)
Natal poemas e canções.
 Natal: Editora Universitária, 1982. (Poesia)
Poemas versus prelúdios
 . Natal: Editora Universitária, 1983. (poesia)
Os pássaros da memória
 . Rio de Janeiro: Lidador, 1994. (Poesia)
Livro das respostas
 (Face ao Libro de las preguntas de Pablo Neruda). São Paulo: Massao Ohno, 1996. (Poesia)
A memória das cores.
 São Paulo: Massao Ohno, 1999
Natal, biografia de uma cidade.
 Rio de Janeiro: Lidador, 1999.
Memórias das Águas. Rio de Janeiro: Lidador, 2005.
O Semeador da Alegria. Natal: Sebo Vermelho, 2007.
O Magnífico. Rio de Janeiro: Lidador, 2009.
In: Literatura do Rio Grande do Norte (Org. Constância Lima Duarte e Diva Maria Cunha de Macedo). Natal: Governo do Estado (Lei Câmara Cascudo), 2001.

DORIAN GRAY CALDAS

Nascido em Natal/RN a 16 de fevereiro de 1930, é poeta, pintor, escultor, tapeceiro,ceramista, gravador e jornalista. Ao lado de Newton Navarro, introduziu a Arte Moderna no Rio Grande do Norte. Conhecido nacionalmente, suas obras estão espalhadas pelo mundo. Recebeu o Prêmio Salon Internacional de Revin (França) e a Medalha de Ouro do Gran Prix de Belgique. Em 1961 publicou seu primeiro livro de poesias – Os Instrumentos do Sonho, Imprensa Oficial.








 DETH HAAK — Aos dezessete dias do mês de Janeiro de 1959, nasce em Armação dos Búzios Município do Rio de Janeiro Odete Pereira Alves segunda dos quatro filhos. Em meio a uma tempestade onde a lua cheia se escondeu para dar lugar aos relâmpagos que riscavam aquele céu saudando a ventania que soprava Leste. Filha de Manoel Custódio Alves, um humilde pescador e de Maria Julia Pereira Alves, mulher que do sonhar se esquivou... Aos cinco anos deixa a aldeia de pescadores como se a navegar outros mares a família vai à busca de outro porto para ancorar no futuro o que o passado lhes negara...
Aos cinco anos alfabetizada pelo seu pai que possuía a terceira série primária matricula-se na Escola Publica Pandiá Calógeras SG.RJ. E o presente fez-se calmaria abrandando o escarcéu, da curiosidade da então menina, que incentivada pelos educadores de então alça vôos com os livros que lia. Desperta a ousadia, e parte para o Grêmio Estudantil, fincando nesse solo a bandeira da “PALAVRA” Oradora nata, e POETA. Constrói discursos pautados na Liberdade e Igualdade.
Dedica-se a Poesia de inclusão, escreve , recita educa através das mesmas, levando- a áreas carentes. É da União das Mulheres de Natal, Conselho Comunitário da Vila de Ponta Negra, Preservação da Natureza SOSPONTANEGRA. Coletivo Leila Diniz, UNEGRO Brasil Sem Aborto Núcleo Rio Grande do Norte, Protagonista da Paz trabalho Comunitário com 68 adolescentes de risco. Oradora Oficial da Capoeira Arte e Vida que congraça 1500 capoeiristas pela inclusão Social. Filiada a Sociedade dos Poetas Vivos e Afins- RN dedicando-se a difusão da Poesia na terra de tantos poetas, com outro propósito, levar essa arte aquém disto dela não aprendeu a sonhar.
Incentivada pelo seu filho começa a publicar na Internet, Poesias e através do mundo virtual em contato com os Poetas trocando conhecimento com o Brasil e Mundo.


EDUARDO ANTONIO GOSSON

Nasceu em Natal/RN no dia  1 de junho de 1959, filho de Elias Antonio Gosson e Maria Dantas de Araujo.
Sociólogo pela Universidade Federal do Rio Grande do Norte-UFRN, foi editor do jornalEquipe (1975), colaborador do Letreiro(1977)  e co-editor do Contexto(1978-1979), suplemento dominical de A República.
Atuou no magistério secundário por muitos anos, onde foi dirigente sindical da Associação dos Professores do Rio Grande do Norte – APRN, atual SINTE. Militou no Partido Comunista Brasileiro – PCB, organizando-o na região Oeste do Estado (1981-1984).
Foi assessor do Instituto de Terras do Rio Grande do Norte  - ITERN (1988), elaborando projetos de Reforma Agrária, na fazenda Hipólito, em Mossoró/RN. No governo de Geraldo Melo, foi assessor da Fundação da Gestão Pública Integrada – FUNGEPI (!989-1990), elaborando projetos sociais, como o Sopão.
Nos anos de 1991 a 1993 esteve na Fundação Cultural Hélio Galvão, onde idealizou e coordenou o Curso de Literatura do RN: uma abordagem sincrônica. Em março de 1993 foi para o Tribunal de Justiça do RN, onde foi assessor da Vice-Presidência. No TJ elaborou o projeto museológico Memorial da Justiça Desembargador Vicente de Lemos e atualmente é o seu Coordenador Técnico.
Idealizou e coordenou durante  oito anos, nas principais livrarias da cidade, o projeto Poéticas e Prosas Potiguares(2000-2007). 
Tem poemas nas antologias Poesia Circular(1996), Um Dia,  a Poesia(1996), Antilogia Poética Potiguar(1997), A Poesia Norte-Rio-Grandendense no Século XX.
Publicou os seguintes livros: 1. Ciclo do Tempo (1990). 2. História do Poder Judiciário do RN (1998). 3.Ministros Potiguares (2005). 4. Poemas das Impossibilidades (2007).
A publicar : Almanaque da Poesia Potiguar, É Preciso e o Poder Judiciário no 3º Milênio . Tem artigos e ensaios em jornais, revistas e na INTERNET.
É membro do Instituto Histórico e Geográfico do RN – IHGRN, amigo da Sociedade dos Poetas Vivos e Afins – SPVA e eleito em 26 de outubro de  2009 para a presidência da União Brasileira de Escritores do Rio Grande do Norte – UBERN.

2 comentários:

  1. Belíssima homenagem, querida Poetisa Vivi! Todos muito bem escolhidos!
    Humildemente, associo-me ao reconhecimento desses excepcionais vates potiguares - alguns adotados aqui por essa gente sempre hospitaleira, amiga, solidária.
    Que Deus os conserve sempre assim: Talentosos, criativos, iluminados!
    Parabéns efusivos de Rubens Azevedo

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  2. Feliz Dia da Poesia, querida Vivi, linda homenagem aos nossos poetas. Fiquei informada das atividades do dia. Beijo com carinho. Jania Souza

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