CIRO JOSÉ TAVARES
CONSTRUTOR
Que venham as palavras como ondas do oceano,
ou mágicos raios do luar na rota das estrelas.
Que completem os espaços vazios do meu ser,
falem de mim aos amigos que partiram e não disseram adeus,
aos que na distância e no silêncio brindaram o
esquecimento.
Venham palavras dos vespertinos madrigais,
murmuradas pelos
lábios rubros da amada.
Palavras que afoguem paixões de minhas noites,
ardentes como o sol do amanhecer que aquece sem ferir,
puras como se fossem canções de acalanto,
breves revelando que não reverdecemos,
como eternas viajantes do mistério da luz
espargida sem
limites no tempo e no espaço.
Venham palavras sem tardar, quero versos construir,
Ser poeta para sempre abandonar nos corações
o próprio coração sacrário da beleza.
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