terça-feira, 9 de abril de 2013


Governo apresenta projeto para contratação imediata de professores temporários

Cerca de 25% dos professores do Estado
estão afastados da sala de aula
A secretária estadual de Educação, Betânia Ramalho trouxe, hoje (09), à Assembleia Legislativa um projeto de Lei que solicita a contratação imediata de professores temporários. A justificativa do Governo do Estado é o grande número de profissionais que estão fora das salas de aula - 892 professores -, afastados entre os meses de janeiro e março deste ano. Segundo Betânia Ramalho, entre as principais razões das ausências estão licenças maternidade e tratamentos médicos.

O presidente do Legislativo Potiguar, o deputado Ricardo Motta (PMN) convocou reunião de líderes para amanhã, para decidirem sobre a tramitação da matéria. Os deputados solicitaram detalhamento dos dados sobre os afastamentos e a secretária ficou de enviar ainda hoje.

A promotora da rede estadual de Educação, Carla Campos Amico acompanhou a reunião, na manhã de hoje, e informou que essas vagas não podem ser preenchidas por professores concursados, pois, o cargo já está ocupado. “Na verdade, o professor está apenas afastado, mas o cargo tem uma pessoa fixa. O contrato temporário é para resolver esses problemas dos afastamentos”, declarou a promotora.

Carla Campos disse, ainda, que esses profissionais terão seus contratos regulamentados e serão escolhidos a através de um processo seletivo simplificado. Com relação aos pagamentos, a promotora explicou que receberão a remuneração básica do piso e irão trabalhar a mesma carga horária do professor que estiver afastado.

AFASTAMENTOS

A secretária de Educação declarou que cerca de 25% dos professores do Estado estão afastados das escolas. “De janeiro a março, foram 892 pedidos de licença. Caso esse problema não seja resolvido, esse número pode chegar a 3 mil até o final de 2013, tendo em vista que esses servidores podem ficar afastados até dois anos”, declarou.

Questionada pelos deputados sobre o critério para o afastamento, a promotora informou que os professores passam pela junta médica. “Nós fazemos também um cruzamento de dados para saber se esses servidores também atuam na rede privada e se também pediram licença nas outras escolas em que atuam”, afirmou.
fonte:blog do toinho

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